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Tiradentes: 1,6 milhão de veículos devem sair de SP por rodovias
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Pelo menos 1,6 milhão de veículos devem circular pelas estradas administradas pelas 20 concessionárias fiscalizadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) durante o feriado de Tiradentes a partir desta quinta-feira (20).
O aumento do tráfego deve começar já na tarde de hoje. Os horários de maior movimento na saída para o feriado devem ser das 9h de quinta-feira (20) até as 13h de sexta-feira (21). No retorno, das 8h até as 20h de domingo (23).
No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a expectativa da Ecovias é de que 240 mil veículos desçam a serra em direção às praias da Baixada Santista. Serão implantados esquemas especiais para distribuir melhor o fluxo de veículos no feriado. O movimento deve aumentar ainda pela parte da manhã de quinta-feira (20) permanecendo com fluxo mais intenso durante toda a sexta-feira (21).
Poderão ser implantadas operações especiais como a 7×3 (sete pistas sentido litoral e três sentido capital). Já no retorno para a capital, a previsão é de que o fluxo seja intenso durante todo o dia no domingo (23).
Na Rodovia dos Tamoios (SP 099), cerca de 131 mil veículos deverão trafegar pela via de acesso ao litoral norte entre os dias 20 e 24. A previsão é de operação normal (2×2), com duas pistas para descer e duas pistas para subir a serra.
No Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP 070), a expectativa da Ecopistas para o período é de que cerca de 435 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio das rodovias nos dois sentidos, entre quinta-feira (20) e domingo (23). Em direção ao interior, o fluxo deve ser mais intenso a partir das 14h de quinta-feira (20) até as 13h de sexta-feira (21). Já no retorno, o fluxo de veículos deve aumentar a partir das 10h de domingo (23).
No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, cerca de 456 mil veículos devem deixar a capital. Os horários de maior movimento estão previstos no sentido interior, das 9h às 13h de sexta-feira (21). No retorno à capital, é esperada concentração de veículos das 12h às 20h no domingo (23).
O Sistema Castello Branco-Raposo, no trecho operado pela ViaOeste, deve receber 365 mil veículos. Para viajar com mais tranquilidade, a orientação aos motoristas é evitar os horários de fluxo mais intenso nas rodovias: na quinta-feira (20), das 16h às 20h e na sexta-feira (21), das 8h às 12h. No retorno, no domingo (23), o maior fluxo de veículos deve ser entre 11h e 20h.
Terminais rodoviários
Segundo a Socicam (concessionária responsável pela gestão dos Terminais Rodoviários Tietê, Barra Funda e Jabaquara), entre quinta-feira (20) e sexta-feira (21), mais de 116 mil pessoas devem embarcar pelos três terminais rodoviários de São Paulo. Os destinos mais procurados são o litoral e o interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba.
Até o dia 24 (segunda-feira) a previsão é a de que mais de 448 mil passageiros passem pelos terminais rodoviários saindo e chegando à cidade de São Paulo. Na saída para o feriado entre quinta e sexta-feira serão disponibilizados 653ônibus extras para atendera demanda de passageiros, podendo aumentar esse número caso necessário.
A recomendação da Socicam para quem vai viajar de ônibus é a de que o passageiro escolha o transporte rodoviário regular; embarque somente nos terminais rodoviários oficiais; caso não seja possível realizar a compra online antes de se deslocar ao terminal rodoviário o passageiro deve entrar em contato com a empresa de ônibus que deseja viajar para checar a disponibilidade de passagens e opções de datas e horários; caso a tenha algum sintoma relacionado à covid-19 o passageiro deve entrar em contato com a empresa para remarcar a viagem. O passageiro deve ainda portar um documento com foto para embarcar.
Crianças e adolescentes menores de 16 anos precisam de autorização para viajar desacompanhados ou com terceiros. O limite de bagagem é o de 30 kg no bagageiro e até 5 kg de bagagem de mão, desde que não interfira no conforto dos demais passageiros.
A Socicam recomenda ainda que a bagagem seja identificada com etiqueta contendo nome completo e telefone e que o viajante chegue com 30 minutos de antecedência ao horário marado na passagem.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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