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Transbordamento de rios provoca alertas no noroeste do estado do Rio
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A Prefeitura de Italva, no noroeste fluminense, postou na sua página na internet um alerta laranja para a população sobre a cheia no Rio Muriaé. O município vem enfrentando problemas com as chuvas dos últimos dias. Conforme a medição mais atualizada feita às 10h de hoje (10, o nível atual do Rio Muriaé na cidade é de 4,65m enquanto o nível de transbordo é de 4,20m. Várias ruas do município estão alagadas e com difícil acesso.
O mesmo ocorre no município de Laje do Muriaé, também na região, mas na divisa com Minas Gerais. Lá, o transbordamento prejudicou o acesso à cidade e ainda a ligação dos municípios de Miracema e Itaperuna.
Segundo o superintendente Técnico da Defesa Civil de Italva, Girley Robaina, nas últimas leituras, o Rio Muriaé registrou uma elevação gradual de 4 a 5 cm por hora no município e a previsão não é animadora. “Essa elevação deve permanecer até o final do dia”, destacou.
“Pedimos a máxima atenção da população ribeirinha e ainda das pessoas que residem próximas às encostas do nosso município. A qualquer sinal de anormalidade saiam de suas residências e liguem para os nossos telefones disponíveis na Defesa Civil”, alertou o superintendente.
Em caso de emergência, os moradores devem ligar para os números 199, (22) 999115177, (22) 999302199 ou (22)998558281. A prefeitura informou ainda, que se necessário, podem ligar também para os Bombeiros no número 193.
Outros municípios
O superintendente informou que no município de Itaperuna, vizinho a Italva, a última leitura apontou que o rio atingiu 4,99m, o que significa que está quase 1m acima da cota normal.
Já o Rio Carangola, em Porciúncula, outro município da região na divisa com Minas Gerais está em 3,85m, sendo que a cota é de 5,20m. “Apesar de estar dentro da sua calha, o Rio Carangola, no município de Porciúncula, teve uma elevação de 50 cm nas últimas 5 horas”, relatou Robaina.
Sobre os níveis pluviométricos em Italva, o superintendente informou que o acumulado de chuvas nas últimas 24 horas é de quase 13 mm e no acumulado mensal perto de 125mm. “Isso significa que já passamos da quantidade esperada de chuva, que é de 100 mm ao mês e hoje a gente já se encontra com 125mm”.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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