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Turista americano atingido em tiroteio no Rio continua em estado grave
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O estado de saúde do turista norte-americano Joseph T. Thomas, 28 anos, ferido no pescoço durante um tiroteio entre milicianos e traficantes no Morro do Fubá, em Cascadura, na zona norte do Rio, continua grave.
Ele foi transferido no início da madrugada de hoje (11) do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte do Rio, para o Hospital Samaritano de Botafogo, na zona sul da cidade. Segundo a unidade, que é da rede privada, o jovem está internado do Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
“O Hospital Samaritano Botafogo informa que o turista norte-americano Joseph T.Thomas, transferido de unidade pública, durante a noite de ontem (10/8), encontra-se internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da instituição. O estado de saúde do paciente é grave”, informou em nota.
O turista norte-americano estava dentro do apartamento de uma amiga, onde está hospedado de férias, quando foi atingido na última terça-feira (9).
Em resposta à Agência Brasil, o consulado norte-americano informou que não pode dar informações sobre o atendimento ao jovem. “A Embaixada e Consulados dos Estados Unidos estão cientes das matérias publicadas na mídia sobre o cidadão norte-americano vítima de violência no Rio de Janeiro. Devido à lei de privacidade, não podemos comentar sobre o caso.”
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio, ainda em consequência do tiroteio, um homem foi encontrado morto por equipes do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na terça-feira, na Rua Padre Telêmaco, também em Cascadura. Além de Thomas, dois passageiros de um ônibus que passava perto na comunidade também foram atingidos e levados para o Hospital Salgado Filho. O caso está sob investigações da Delegacia de Homicídios do Rio.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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