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TV Brasil apresenta especiais em homenagem a Aderbal Freire-Filho

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Em tributo ao diretor de teatro Aderbal Freire-Filho, que morreu quarta-feira (9) aos 82 anos, a TV Brasil exibe uma série de atrações temáticas, desta sexta-feira (11) a domingo (13). Os destaques são a maratona com edições especiais do programa Arte do Artista, apresentado por ele no canal público entre 2012 e 2016, e entrevistas marcantes do homenageado para diferentes produções da emissora.

Para reverenciar o ator e dramaturgo, a programação leva ao ar seis episódios do Arte do Artista em duas sequências de três programas nesta sexta-feira (11), às 22h30, e no sábado (12), às 21h30. No primeiro dia, a TV Brasil resgata a presença de Marieta Severo, Walter Carvalho e Gregório Duvivier na produção. Depois, traz a participação de Flávia Oliveira, Eduardo Kobra e Clarice Falcão.

A emissora pública ainda apresenta uma versão especial do Recordar é TV no domingo (13), às 20h, com material exclusivo preservado no acervo. A homenagem utiliza entrevistas concedidas por Aderbal Freire-Filho para o jornalista Alberto Dines no programa Observatório da Imprensa, em 2016, e para Liliane Reis, no Estúdio Móvel, no mesmo ano, exibidas pela TV Brasil. O conteúdo ainda inclui um papo de Aderbal com Caíque Ferreira no programa Curto Circuito, da TVE/RJ, em 1992.

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Sobre Aderbal

Natural de Fortaleza, Aderbal era formado em direito, mas seguiu trajetória no universo artístico, meio em que estava envolvido desde a juventude quando integrou grupos amadores de teatro. Radicado no Rio de Janeiro desde os anos 1970, ele teve experiências como ator, mas se sentia realizado mesmo na direção.

O dramaturgo ganhou várias premiações, entre elas o Prêmio Shell de Teatro pela peça Incêndios. Casado com a atriz Marieta Severo, Aderbal dirigiu dezenas de espetáculos nos palcos e fez alguns trabalhos na atuação.

 Foi na TV Brasil que Aderbal Freire-Filho descobriu-se apresentador em 2012, quando aceitou o desafio de conduzir um novo formato de programa. Com mais de 100 edições em cinco anos e quatro temporadas no ar, o Arte do Artista marcou a estreia tardia de Aderbal na apresentação.  

A atração inovou na estética e no formato com uma proposta experimental ao misturar diferentes linguagens com influências da televisão, do teatro e do cinema. A proposta do Arte do Artista era empregar o conceito de obra aberta, em que a concepção é paralela à produção.

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Como pano de fundo para a conversa com seus convidados, o programa conduzido por Aderbal utilizava elementos cênicos de peças e espetáculos que marcaram a carreira do diretor. Os bate-papos aconteciam sobre o chão da peça As Centenárias ou, muitas vezes, dentro da banheira do espetáculo O Púcaro Búlgaro. Também estavam lá os arquivos de O que diz Molero, a coxia de Hamlet, as cadeiras de Depois do filme e até o Pequod, navio no qual o capitão Ahab buscou sua baleia branca na encenação de Moby Dick.

 Na TV Brasil, Aderbal Freire-Filho entrevistou figuras renomadas das mais diferentes áreas da cena artística e cultural brasileir, entre elas Domingos Oliveira, Nicette Bruno e Rogéria. O Arte do Artista recebeu ainda astros como Wagner Moura, Ruy Guerra, Gerald Thomas, Antônio Cícero, Mateus Solano, Fábio Porchat, Nathalia Timberg, Thalita Rebouças, Selton Mello, Camila Pitanga, Alexandre Nero, Deborah Colker, Marília Gabriela, Paulinho da Viola, Wanderléa, Matheus Nachtergaele, Conceição Evaristo, entre outros.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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