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UFRJ: Concertos gratuitos têm Villa-Lobos e Pinxinguinha no repertório
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O Projeto Bandas apresenta, neste mês de maio, dois concertos gratuitos da Orquestra de Sopros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da instituição, no centro da capital fluminense.
O primeiro concerto, será nesta segunda-feira (8), às 19h, e terá obras de Hudson Nogueira, Pixinguinha, Villa-Lobos, Murillo Santos e Alberto Nepomuceno no repertório, com a regência de Marcelo Jardim.
A segunda apresentação ocorrerá no dia 29 de maio, também às 19h. Serão apresentadas obras de Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga, maestro Duda, Hudson Nogueira e Francisco Lucas Duchesne, e terá a regência do maestro Gabriel Dellatorre.
Orquestra
A Orquestra de Sopros da UFRJ é formada por alunos de graduação em instrumentos de sopro e de percussão da Escola de Música da instituição e proporciona o desenvolvimento da prática de conjunto a partir dos conceitos orquestrais. Sua primeira formação ocorreu em 2017 e, desde então, realizam constantes temporadas de concertos.
O Projeto Bandas conta com o apoio do Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), um programa pedagógico de apoio às bandas criado em 2020. Formado por uma rede de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais, o Sinos começou a desenvolver suas atividades de forma exclusivamente online e, aos poucos, se estenderam a ações presenciais.
A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país.
O Sinos e o Projeto Bandas fazem parte do programa Arte de Toda Gente, uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música. O objetivo é dar suporte pedagógico na produção de novas obras para bandas de música e um intenso trabalho de edição de partituras, bem como cursos de capacitação.
Programa:
Pixinguinha – Auriverde
Murillo Santos – Batuque
Alberto Nepomuceno – Série Brasileira
I – Alvorada na Serra
II – Intermezzo
III – Sesta na Rede
IV – Batuque
Heitor Villa-Lobos – Modinha
Hudson Nogueira – As quatro faces do Samba
I – Samba de Morro
II – O Rei do Partido alto
III – Canção em Samba
IV – Samba Exaltação
Heitor Villa-Lobos – Choros 1
*Estagiário sob supervisão de Léo Rodrigues
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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