BRASIL
Vazamento de gás pode ser causa da explosão de restaurantes no Piauí
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O Corpo de Bombeiros do Piauí trabalha com a hipótese de a explosão que destruiu o Restaurante Vasto e atingiu também o Coco Bambu, na Rua Professor Joca Vieira, ter sido provocada por vazamento de gás. O relações-públicas do grupo, coronel José Veloso, informou à Agência Brasil que o laudo deve estar concluído em 30 dias, mas como havia forte cheiro de gás no local antes do acidente é possível que essa seja a causa. Os dois estabelecimentos ficam no bairro de Fátima, na zona leste da capital Teresina,
“Foi o maior desastre em termos de magnitude envolvendo GLP [gás liquefeito de petróleo], se foi essa a causa. Estamos trabalhando com essa possibilidade de ter sido ocasionado por GLP. São dois restaurantes que ficam no mesmo prédio, funcionam na mesma estrutura e têm a cozinha em comum. Tudo é um prédio só. Juntando as duas áreas, são mais de 4 mil metros quadrados, e as duas áreas foram atingidas pela explosão”, relatou. Ele acrescentou que anteriormente já tinham ocorrido explosões em Teresina, envolvendo áreas pequenas, mas que esse foi o maior acidente desse tipo.
Dois vigilantes do local foram feridos na explosão, que ocorreu por volta das 6h30 de ontem (21). Em estado mais grave, um deles foi levado pelos bombeiros ao Hospital de Urgência de Teresina, unidade de referência em queimados.
“Um teria entrado para verificar o forte cheiro de gás que estava sentindo e o outro ficou próximo. O que entrou no ambiente teve lesões no braço e queimaduras em todo o corpo. Segundo relatos da mídia local, ele estaria com 60% do corpo queimados, com lesões de primeiro, segundo e terceiro graus”, informou.
O trabalho dos bombeiros foi intenso e perto das 8h ainda havia focos de incêndio no prédio. Hoje, conforme o coronel, está descartada a possibilidade de novas explosões, já que o abastecimento de gás foi suspenso. “Uma vez neutralizada a fonte, não foi visualizado nenhum risco de outra explosão no local”, afirmou.
A explosão foi tão forte que foi ouvida no município de Timon, no Maranhão, do outro lado da ponte que liga as duas cidades e distantes cerca de 4 quilômetros (km). No entanto, de acordo com o coronel, ela foi percebida também em locais a 10 km de distância.
O horário em que ocorreu a explosão contribuiu para um número menor de vítimas, já que outros estabelecimentos comerciais próximos ainda estavam fechados. No entanto, vários apartamentos de condomínios sofreram danos como o da arquiteta Denise Monteiro, que mora a 300 metros dos restaurantes e levou um susto com o barulho e o abalo resultantes da explosão. Ela estava com o marido na cozinha de casa, preparando o café da manhã e, na sala, estavam a filha de três meses com Lúcia Maria, a babá da criança.
“Quando chegamos à sala, estava cheia de poeira e a babá, muito assustada, correu com a bebê para a porta de saída do apartamento. Fomos então para a varanda ver o que tinha acontecido. Imaginei, de início, que um prédio ao redor tinha desabado. Quando cheguei à varanda, vi uma nuvem enorme de poeira que ainda estava baixando, e percebi que era o restaurante novo que tinha sido aberto há 45 dias. Do lado dele caiu o Coco Bambu, do mesmo grupo”, contou.
“No momento da explosão, um vidro da cozinha quebrou e lascas de gesso caíram do meu forro. Alguns apartamentos vizinhos trincaram, mas houve condomínios mais próximos do local em que as varandas quebraram. Ontem, passamos o dia limpando porque caiu muito gesso. Parecia que a casa estava em obras”, disse Denise, acrescentando que teve dificuldade para dormir de ontem para hoje. Ela contou ainda que o marido está observando o comportamento da bebê, que chorou muito no momento da explosão.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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