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Vila de São Jorge será palco de encontro de culturas tradicionais

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É tempo de aquilombar-se. Animados por este lema, os participantes do já consagrado Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros voltam a se reunir, a partir de hoje (15), na pacata Vila de São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás, na Entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Após dois anos sem o evento presencial, devido às restrições sanitárias impostas pela covid-19, o encontro chega a 22ª edição promovendo as manifestações culturais populares tradicionais e a troca de experiência entre os participantes.

Além de debates; mostra de filmes; exibições artísticas e oficinas de dança, música e artesanato, há vários shows agendados para ocorrer até o encerramento do encontro, na noite do próximo dia 30. Entre as atrações musicais anunciadas pela organização estão Anelis Assumpção; Amaro Freitas; Cordel do Fogo Encantado; Curumim; Glória Bomfim; Juçara Marçal; Maria Gadú, entre outros.

Além de artistas já conhecidos, o evento reúne representantes de comunidades tradicionais da Chapada dos Veadeiros e de outras regiões do país. O público terá a oportunidade de assistir a apresentações de grupos como o Caiana dos Criolos, cujas integrantes, provenientes de uma comunidade quilombola paraibana, já lançaram dois CDs com côcos de roda e cirandas.

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Parte do evento, a 14ª edição da Aldeia Multiétnica reunirá, de hoje até o dia 22, a índios das etnias Fulni-ô (PE), Kayapó Mebêngôkré (PA), Xavante (MT), Guarani Mbyá (SP/SC), Kariri Xocó (AL/DF) e Krahô (TO). De acordo com os organizadores, o objetivo é proporcionar “um grande encontro multiétnico de partilha de conhecimentos entre povos indígenas e também uma oportunidade de não-indígenas conhecerem de perto as culturas desses povos”.

A cada dia, uma etnia realizará uma festa tradicional típica. As celebrações começam ao amanhecer e vão até a manhã seguinte, sendo entremeadas por apresentações culturais, rodas de conversa e palestras. A programação completa do evento pode ser conferida no site www.encontrodeculturas.com.br. Os valores para participar de cada atividade podem ser consultados na página do encontro no Sympla.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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