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Virada Cultural atraiu 3,1 milhões de pessoas em São Paulo

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Depois de dois anos de interrupção devido á pandemia de covid-19 a Virada Cultural 2022 atraiu mais de 3,1 milhões de pessoas, de acordo com dados da prefeitura da capital paulista. Foram mais de 500 atrações artísticas culturais em oito regiões da cidade e palcos espalhados em todas as regiões.

A Virada também contou com programação em centros educacionais unificados (CEUs) de workshop de moda, oficina de tintas naturais, contação de histórias, apresentações musicais, de dança, recital de poesia, oficinas de samba rock, forró universitário e baile da melhor idade.

O palco mais movimentado desta edição foi o do Anhangabaú com shows de artistas como Vitor Kley, Margareth Menezes, Luiza Sonza e Planet Hemp, entre outros.

“Depois de dois anos, o evento, que já é um patrimônio de São Paulo, teve significado especial neste ano, pois deu voz aos talentos da periferia, disse o prefeito Ricardo Nunes.

Segundo a secretária municipal de Cultura, Aline Torres, a descentralização das atrações permitiu dar protagonismo a lugares que muitas vezes não tem. “Esse é o momento do Centro entender a grandeza, a beleza, a força e a produção cultural da periferia. É o momento da periferia ter sua arte diante dos holofotes. Mudamos da varanda do Copan para a varanda de São Miguel Paulista, Itaquera, Freguesia do Ó, Itaquera e de M’Boi Mirim”, ressaltou.

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Aline destacou ainda que a acessibilidade esteve presente no evento com diversas atrações contendo intérpretes de em Libras, audiodescrição e espaços reservados para pessoas com deficiência.

“Demos oportunidade ao público de descobrir artistas jovens que estão despontando, como no show da Pitty, que convidou a Jup do Bairro para a apresentação no Butantã. Foi incrível. É a Cultura fazendo o povo ir para as ruas, após dois anos de pandemia, para curtir, cantar, dançar e ocupar seus quintais.

A virada virou com muita alegria e shows que estamparam os sorrisos nos rostos dos paulistanos. Isso é pertencimento!”, concluiu a secretaria.

Prefeitura

Segundo a prefeitura, 1.535 colaboradores, entre varredores, motoristas e encarregados, todos da equipe de limpeza urbana, trabalharam no evento. O serviço de limpeza contou também com uma frota de 174 veículos que possibilitaram a coleta de mais de 109 toneladas de resíduos e a utilização de 332 metros cúbicos de água de reuso para lavagem das vias.

Para um maior apoio nas 24 horas de Virada Cultural, foram instaladas 93 papeleiras, 90 cestos aramados e 96ponto de entrega voluntários (pev’s. na entrada de cada show, para serem entregues os objetos não permitidos no evento.

A prefeitura informou ainda que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atuaram em diversas regiões da cidade, garantindo as condições de segurança e fluidez do tráfego durante os eventos. Na parte da segurança, a GCM atuou no policiamento preventivo com um efetivo de 540 agentes e 176 viaturas no serviço operacional.

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A GCM registrou duas ocorrências de roubo na região central da cidade, onde quatro pessoas foram detidas e cinco aparelhos celulares recuperados e devolvidos aos proprietários. A primeira, na noite de sábado (29), no Vale do Anhangabaú, três infratores foram detidos com dois celulares pertencentes às vítimas, além de outros dois aparelhos, possivelmente produtos de roubo ou furto.

A segunda ocorrência, na madrugada de domingo (29), um homem foi detido pela GCM, na Praça Ramos de Azevedo, por roubo de celular. O infrator foi conduzido ao 77º Distrito Policial.

Segundo balanço parcial da Polícia Militar, durante o evento, 585 pessoas foram abordadas e 10 detidas, em sua maioria na região central de São Paulo. Além disso, 55 veículos foram abordados, 53 motos vistoriadas e 21 autos de infração e autos de infração de trânsito realizados. Também foram recuperados pelo menos quatro celulares e uma faca foi apreendida. Ainda de acordo com a PM, 12 carros e uma moto que tinham sido roubados foram recuperados.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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