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Zé Celso “está vivo e estável”, diz amiga e médica do dramaturgo

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A médica e atriz Luciana Domschke disse na tarde desta terça-feira (5) que o diretor e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso), 86 anos, “está vivo e estável”. Zé Celso se encontra internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, desde ontem (4), após incêndio ocorrido em seu apartamento, no qual teve 53% do corpo queimado.

Segundo a médica, que é amiga e acompanha a saúde de Zé Celso, as notícias que estão sendo veiculadas de que houve um agravamento no estado de saúde do diretor não são corretas. “Queremos esclarecer alguns pontos que ficaram em dúvida no decorrer desta manhã. O primeiro ponto é de que houve um agravamento na saúde do Zé. Com relação a isso, eu queria esclarecer que na situação do Zé, que é um grande queimado, às vezes algumas coisas se agravam para poder melhorar outras. E é nesse equilíbrio que o Zé está conseguindo estabilidade. Ele permanece vivo e estável. Ele está, a cada minuto, mais perto da vida”, explicou em vídeo publicado no Instagram do Teatro Oficina.

Ela admitiu, no entanto, que ele poderá precisar de hemodiálise. “No momento em que ele precisar da ajuda, essa ajuda vai acontecer e, assim que ele se recuperar, ele volta a fazer a função dele. Esse vai ser um ciclo que a gente vai acompanhar em um período longo”, afirmou.

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“A recuperação desse tipo de quadro é lenta e se prolonga por um tempo, pelo qual teremos que caminhar com paciência, coragem e muito amor”, acrescentou.

O perfil oficial do Teatro Oficina também informou em suas redes sociais que “o organismo de Zé Celso responde com sucesso aos cuidados recebidos pela equipe do Hospital das Clínicas”. Já as outras três pessoas que estavam no apartamento no momento do incêndio, entre elas, o marido do ator, Marcelo Drummond, e o ator Victor Rosa, testaram positivo para covid-19, mas seguem bem, em observação em outro local, o Hospital São Paulo. O ator Ricardo Bittencourt se encontra também nesse hospital, sendo cuidado por inalação de fumaça.

“Em relação aos três queridos que estavam também no apartamento do Zé, o Marcelo Drummond, o Ricardo Bittencourt e o Victor Rosa, eles estão muito bem de saúde, ainda internados por circunstâncias até bem tranquilas. A covid-19, que o Marcelo e o Victor Rosa testaram positivos, é assintomática. Mas, por protocolos, eles ainda não tiveram alta, mas brevemente vão ter. E o Ricardo, que testou negativo [para covid-19], também em breve estará de alta. Os três estão internados no Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina. Falei com eles e eles estão bem”, disse a médica. Zé Celso também fez teste para covid-19, mas o resultado ainda não foi divulgado.

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Hoje, em suas redes sociais, a atriz Fernanda Montenegro fez uma homenagem ao dramaturgo, desejando que ele se recupere do episódio. “Todo o nosso teatro, toda a atividade cultural, humanista, do nosso país está em comunhão com você nesta hora. Você vai sair dessa crise. Sua energia é inesgotável. Você é uma força sagrada da nossa resistência criativa. Você vencerá este momento”, escreveu.

O incêndio

O 36º Distrito Policial, na Vila Mariana, informou que está trabalhando para descobrir as causas que provocaram o incêndio no apartamento de Zé Celso, localizado na região do Paraíso, na zona oeste da capital paulista. Segundo o boletim de ocorrência, Zé Celso, o marido e os outros dois atores ficaram feridos após um incêndio atingir o apartamento na manhã de ontem. Segundo informações da polícia, a ocorrência foi registrada como incêndio e lesão corporal. O prédio foi evacuado e o sexto andar, onde vivia o dramaturgo, foi interditado pela Defesa Civil.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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