Search
Close this search box.
CUIABÁ

ARTIGOS

Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama

Publicados

ARTIGOS

O câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns entre mulheres no Brasil e mata mais de 18 mil brasileiras por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Durante o Outubro Rosa, o alerta vai além da mamografia: especialistas reforçam o papel da biópsia guiada por imagem como aliada essencial no diagnóstico precoce, um exame que pode salvar vidas e reduzir o medo do desconhecido.

De acordo com estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil vem registrando mais de 73 mil novos casos de câncer de mama por ano desde 2023, uma média que se mantém alta em 2025, reforçando a urgência do diagnóstico precoce. O tumor representa cerca de 28% de todos os casos de câncer em mulheres e é a principal causa de morte por câncer feminino no país.

Nos últimos 20 anos, a taxa de mortalidade aumentou 86%, refletindo a realidade de diagnósticos tardios e barreiras de acesso aos exames.

“Cada dia conta. Quando uma mulher espera meses por um diagnóstico, ela perde mais do que tempo, perde qualidade de vida. A biópsia guiada é o exame que transforma a dúvida em direção e dá início ao tratamento”, explica Dr. Eduardo de Lamare, médico especialista em diagnóstico por imagem.

Leia Também:  Vocação: o chamado que resiste ao mundo

Como funciona a biópsia guiada por imagem
O exame é feito com anestesia local e auxílio de ultrassom, permitindo retirar fragmentos de tecido suspeito para análise laboratorial.

É um procedimento minimamente invasivo, rápido e seguro. “A paciente vai para casa no mesmo dia e, em poucos dias, já tem o resultado que define os próximos passos”, explica o Dr. Eduardo.

Embora a legislação brasileira determine que o diagnóstico de câncer — incluindo a realização da biópsia — aconteça em até 30 dias após a suspeita clínica, a realidade é diferente.

Um levantamento do Instituto Oncoguia revelou que quase 40% das mulheres ultrapassam o prazo legal para conseguir o exame, o que pode comprometer as chances de cura.

“Esse atraso pode mudar o desfecho da história. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menores as chances de tratamentos agressivos”, alerta o especialista.

Informação e acolhimento também salvam vidas
Além da tecnologia, o médico destaca a importância do acolhimento e da comunicação humanizada no processo diagnóstico.

“O exame precisa ser técnico, mas o cuidado é humano. Explicar cada etapa, oferecer segurança e tratar a paciente com empatia faz toda a diferença. O medo do desconhecido é, muitas vezes, o que mais paralisa”, afirma.

Leia Também:  Evolução da saúde privada em Mato Grosso

“A prevenção começa na informação. E a informação de qualidade só existe com diagnóstico de excelência”, conclui o Dr. Eduardo.

Serviço
Dr. Eduardo de Lamare – Médico, especialista em diagnóstico por imagem, com foco em biópsias guiadas e saúde da mulher.
@dreduardodelamare | @eladiummt | @saude.cantaroz

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGOS

Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações

Publicados

em

Febre em todo o Brasil, as chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos inicialmente indicados para controle da diabetes, vêm sendo amplamente utilizadas como aliadas no processo de emagrecimento, especialmente por quem busca resultados rápidos. No entanto, além da necessidade de uso sob prescrição médica, os pacientes devem estar atentos aos impactos que esses medicamentos podem causar na saúde musculoesquelética. O alerta é do ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.

A perda de peso rápida, quando não é acompanhada de atividade física e suporte nutricional adequado, pode levar à redução significativa da massa muscular. E isso não afeta apenas a estética: a musculatura é essencial para a sustentação da coluna. Quando há enfraquecimento muscular, aumentam as chances de dores nas costas e outros problemas relacionados à postura e à mobilidade.

“A dor ocorre quando o emagrecimento não é acompanhado de forma adequada e o paciente perde massa muscular. Isso sobrecarrega as articulações, gerando a sensação de fraqueza. Ao perceber esses sinais, a orientação é procurar um médico para receber os cuidados necessários. O acompanhamento clínico permite detectar precocemente desequilíbrios posturais, dores articulares e alterações na forma de andar”, explicou.

Leia Também:  Evolução da saúde privada em Mato Grosso

O uso de medicamentos emagrecedores deve ser prescrito por endocrinologista e monitorado de forma conjunta com nutricionista e ortopedista, garantindo equilíbrio entre perda de gordura e manutenção da massa muscular.

A atuação do ortopedista é essencial na prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação dos efeitos adversos relacionados à perda rápida de massa magra e densidade óssea.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e incluiu pela primeira vez os análogos de GLP-1. Eles devem ser priorizados para pacientes com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares, renais crônicas e obesidade.

“Mesmo fazendo uso do medicamento, é importante frisar que o paciente busque o emagrecimento da forma mais saudável possível, inclusive para evitar o efeito rebote. A prática de atividade física e alimentação equilibrada são indispensáveis nesse processo”, orienta Fábio Mendonça.

A ingestão adequada de proteínas (1,2 – 1,5 g/kg/dia), associada a reposição de micronutrientes, é fundamental para preservar tecidos musculares e ósseos durante o emagrecimento.

Complicações
Essa perda compromete a estabilidade articular e o suporte da coluna vertebral, favorecendo o surgimento de lombalgias, tendinites e instabilidade em joelhos e ombros.

Leia Também:  Conectando pessoas e transformando vidas por meio da tecnologia

Alterações biomecânicas e risco de lesões: A diminuição da força e do tônus muscular modifica a distribuição de cargas articulares, aumentando o estresse em estruturas como meniscos e cartilagens. Com isso, observa-se um aumento de quadros degenerativos precoces em pacientes jovens que utilizaram a medicação sem acompanhamento de treinamento resistido.

Dr. Fábio Mendonça

Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral no Hospital H.Bento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA