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Procon Sinop cobra investimentos de operadoras de telefonia móvel e recebe retorno positivo
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O Procon de Sinop, Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor, recebeu um retorno positivo de operadoras de telefonia móvel, após intervir e realizar cobranças das empresas quanto à prestação dos serviços aos consumidores, visto o crescente número de reclamações registradas pelos usuários, principalmente por problemas com conexões à internet. Entre as exigências estavam ampliação e investimentos no sinal de internet e implantação da tecnologia 5G.
Em resposta às cobranças, a operadora Vivo informou que no ano de 2023 já concluiu os serviços de nove ampliações de sinal 4G, três sites novos e uma ativação 3G em uma localidade não contemplada no município. Em ofício encaminhado neste início de janeiro, a operadora informou que para 2024 estão previstas as obras para Sinop de quatro ampliações, um site novo em tecnologia 4G e nove ativações no 5G. A região também será contemplada, com uma ampliação 4G e duas ativações 5G em Alta Floresta; em Matupá e Peixoto de Azevedo, uma ativação da tecnologia 4G em rede já existente em cada localidade.
“Em dezembro estivemos em Cuiabá participando de uma reunião com o Ministro das Telecomunicações e também com representantes da empresa Vivo, para garantir melhorias nos serviços no município. Agora recebemos essas boas notícias para Sinop, e isso é resultado de uma gestão comprometida com a sociedade, trazendo soluções imediatas e conciliando consumidores com os fornecedores. Essas melhorias previstas para 2024 vão impor às operadoras investimentos em infraestrutura, melhorias no serviço, garantindo mais velocidade e qualidade da tecnologia”, afirmou o Diretor do Procon, Vilson Barozzi.
Em outubro do ano passado, após solicitação do Procon, Sinop recebeu a visita da van da Comissão Parlamentar, da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, que investiga e cobra providências sobre o tema às operadoras de telefonia que atuam no estado. A CPI da telefonia móvel realizou atendimentos e pesquisa com a população, acerca dos serviços prestados pelas operadoras.
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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