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Comissão debate precatórios e Lei de Improbidade Administrativa

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A Comissão Especial de Direito Administrativo do Conselho Federal da OAB se reuniu, na tarde desta quarta-feira (3/8), para alinhar o relacionamento entre os membros do colegiado e consolidar o plano de trabalho para o atual triênio. O encontro, em caráter ordinário, foi realizado de modo telepresencial. 

A questão dos precatórios foi um dos itens de pauta. Os advogados falaram dos montantes acumulados e dos panoramas de pagamento na Justiça de seus respectivos estados, principalmente depois da decisão recente do Conselho da Justiça Federal (CJF). Outro assunto foi o rol de mudanças inseridas na Lei 8.428/1992 pela Lei 14.230/2021 – a chamada Lei da Improbidade Administrativa (LIA).

O presidente da comissão, Alexandre Priess, destacou que os dois temas devem permear boa parte dos debates do colegiado. “Certamente lidaremos com pautas ligadas aos precatórios, visto que são dívidas judiciais que passam por exaustiva tramitação administrativa antes de sua ordem de expedição. De igual modo, acompanharemos a tramitação e os julgamentos afetos à LIA, por também estarem diretamente ligados ao escopo da comissão”, disse Priess. 

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Também participaram da reunião a secretária da comissão, Macileia Leão; os membros José Anacleto Abduch Santos, Márcio Moraes, Danilo Dias Lourenço e Leonardo Aguiar; e os membros consultores Francisco Taveira Neto, Bruno Martins e Noel Baratieri.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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