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Confira como foi o trabalho das Comissões no decorrer da semana

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Confira abaixo como foi a atuação das comissões temáticas do Conselho Federal da OAB na semana que passou:

Comissão Especial de Direito Processual Penal

A Comissão Especial de Direito Processual Penal decidiu, por unanimidade, sugerir ao Conselho Federal da OAB a propositura de ação com vistas ao cancelamento da Súmula 715 do Supremo Tribunal Federal (STF). Para a comissão, o conteúdo da norma não se adequa ao contexto jurídico atual e acaba contribuindo para a superlotação das unidades prisionais. A decisão ocorreu durante reunião, nessa segunda-feira (24/10).

O relator pronunciou o voto pelo cancelamento da súmula, por se tratar de um texto redundante. “A súmula traz redundância, pois o mesmo texto foi incluído no Pacote Anticrime”, disse o relator na comissão, Alexandre de Abreu. No voto, ele propôs que o STF desconsidere a súmula, por ela não se adequar ao novo contexto normativo.

Súmula 715 determina que “a pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução.”

O advogado e secretário da comissão, Luís Henrique Alves Sobreira Machado, ressaltou que essa discussão abre espaço para falar sobre o Pacote Anticrime no Brasil e que a revogação da súmula estimulará a diminuição do número de presos no país.

A presidente da comissão, Helcinkia Albuquerque dos Santos, ressaltou que a súmula viola o atual contexto carcerário brasileiro, e que a súmula tem que se adaptar à nova realidade do país.

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Também estiveram presentes na reunião o vice-presidente, Rodrigo Sanchez Rios; e os membros Aisla de Carvalho, André Renato França Barreto, Cristiane Rodrigues, Fabiano Cavalcante Pimental, Marlo Almeida Salvador, e Rafael Fecury Nogueira.

Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais

A Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais realizou na tarde desta quinta-feira (27/10) reunião com os advogados Carlos Costa e Letícia Perrone, que representarão a OAB na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 27), que será realizada dos dias 6 a 18 de novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito. A presidente da comissão, Marina Gadelha, explicou que os advogados estão finalizando um modelo de resolução para ser apresentado na conferência.

“Eles nos informaram sobre o andamento do trabalho de elaboração dessa minuta, que já está quase pronta. Assim que for finalizado, esse documento será submetido à análise da comissão para que seus integrantes façam os apontamentos e contribuições que entenderem necessários. A ideia é que, tão logo seja consolidado e apreciado pela diretoria do Conselho Federal, ele seja adotado como uma resolução oficial da OAB Nacional. Ou seja, seria uma manifestação formal da advocacia brasileira nesse debate”, disse Marina.

Comissão Nacional das Sociedades de Advogados

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A Comissão Nacional das Sociedade de Advogados realizou na tarde desta quinta-feira (27/10) reunião para tratar, entre outros temas, dos detalhes do evento que vai promover no próximo dia 17 de novembro. O 1º Encontro das Comissões de Sociedade de Advogados do Sistema OAB pretende, sob a coordenação da comissão nacional, reunir representantes das comissões de todas as seccionais. 

O presidente da Comissão, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, explicou que o encontro será uma oportunidade de aproximação e intercâmbio de informações com a advocacia dos estados por meio das comissões seccionais e a chance de discutir questões históricas e atuais de interesse das sociedades de advogados.

“O encontro buscará aproximar a comissão nacional das estaduais enfrentando questões de extrema relevância para o fortalecimento do Sistema. Por exemplo, a necessidade da alimentação de informações sobre o número, perfil e outros dados importantes para que o Conselho Federal contenha consistentes, precisos e rápidos subsídios sobre as Sociedades de Advogados. Para isso, será fundamental atualizar e aprimorar o Cadastro Nacional de Sociedade de Advogados”, disse ele. 

“Outro ponto importante para análise no encontro é a necessidade de uniformização de procedimentos administrativos de registro de sociedade de advogados, entre outros procedimentos, nas seccionais. Nossa ideia é extrair posições, proposituras, sugestões de fortalecimento do sistema, condensando todo esse material para ser entregue ao presidente Beto Simonetti para futuras deliberações do Conselho Federal”, disse Nascimento.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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