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OAB e Anafe alinham pautas da advocacia pública federal

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A OAB Nacional e a Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe) tiveram, na manhã desta quarta-feira (23/2), um encontro para diálogo institucional. O presidente da Ordem, Beto Simonetti, recebeu em seu gabinete dirigentes da Anafe para tratar de demandas das carreiras da advocacia pública federal.

Simonetti destacou que a OAB não faz qualquer distinção representativa entre a advocacia pública e a privada.  “Somos todos advogados, somos todos a voz do cidadão. O que buscamos é o fortalecimento da profissão como um todo, seja na esfera privada ou na pública. Na pública, a Ordem batalha para que a advocacia tenha a tão sonhada autonomia efetiva e o respeito irrestrito às suas prerrogativas”, apontou.

O presidente da Anafe, Lademir Gomes da Rocha, agradeceu o apoio e a acolhida da OAB, bem como reforçou a confiança da advocacia pública na gestão de Simonetti. O mandatário também falou sobre o trâmite de matérias legislativas que afetam a carreira. 

“Destaco um grupo de trabalho, implementado semana passada no Congresso Nacional, que carrega a nomenclatura de ser voltado ao aprimoramento da advocacia pública federal. Mas preocupa à Anafe o fato de que algumas discussões podem ser o pano de fundo para questões na contramão, ou seja, em prejuízo das carreiras. É o caso dos honorários da advocacia pública”, alertou.

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Em resposta, Simonetti destacou que “a atuação legislativa em favor dos pleitos da advocacia pública federal já é ponto permanente de atenção da OAB e que é perceptível a boa vontade legislativa em dialogar com a instituição, de modo que há otimismo para que as demandas avancem de modo positivo”.

Também participaram do encontro a vice-presidente da Anafe, Luciana Hoff; a diretora de Assuntos Institucionais, Patrícia Rossato Nunes; e o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em uma das vagas da advocacia, Marcello Terto, que é ex-presidente da Comissão Nacional da Advocacia Pública da OAB.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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