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OAB Nacional inagura a segunda maior subseção do Mato Grosso, em Sinop

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Em mais um passo rumo à interiorização da Ordem, o presidente nacional Beto Simonetti inaugurou a nova sede da 6ª Subseção do município de Sinop (MT), na tarde desta sexta-feira (3/3). O evento contou com a presença do diretor-tesoureiro do , Leonardo Campos. 

O presidente nacional parabenizou a gestão mato-grossense, presidida pela Gisela Cardoso, pelo feito. “Hoje, parabenizo a advocacia de Sinop, por receber hoje a mais nova subseção de Mato Grosso, que se compara de algumas das seccionais que temos pelo Brasil como exemplo. Isso aqui é mais um sonho realizado, o trabalho feito aqui é impecável. Farei do projeto de interiorização uma dos principais trabalhos da nossa gestão, levarei isso para o Brasil todo”, afirmou Simonetti.

Para o presidente do CFOAB, é razão de “orgulho” fazer o resgate “daquilo que era necessário ser feito, a ressignificação da advocacia brasileira partindo do interior”. “É por isso que hoje estou em Sinop, que fui a Lucas do Rio Verde, e por isso que  tenho viajado pelo país, para que nós possamos mostrar que é o processo verdadeiro da interiorização da advocacia brasileira”, completou.  

O projeto da nova sede é considerado um marco para a advocacia local, que conta atualmente com quase 1,5 mil advogados e advogadas em Sinop. Pelo número de profissionais, é considerada a segunda maior do. Tem mais salas, como sala da presidência, sala para comissões, aém de um auditório com capacidade para 200 pessoas. A gestão passada, então presidida pelo atual diretor-tesoureiro, Leonardo Campos, que o iniciou. 

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“Quando eu cheguei aqui à nova sede de Sinop, passou um filme na minha cabeça. Esta sede nós a idealizamos e nós fizemos um compromisso com a advocacia sinopense, em 2015, quando eu ainda era candidato para a OAB-MT”, lembrou Campos. “Tenho certeza de que conseguimos sonhar vários sonhos e, hoje, este sonho de interiorização é realidade. Ainda mais com a presença do nosso presidente nacional, que tanto nos apoia e que está indo para todo canto do Brasil para conhecer as sedes e as necessidades dos advogados do Brasil. Aqui, a casa do ‘nortão’, será uma casa de grandes debates.”  

Valorizar a advocacia do interior

Para Gisela Cardoso, a gestão nacional é a mais atuante e a mais preocupada em dar o devido conforto para todos os advogados do Brasil. “Muito foi dito aqui da interiorização da advocacia do sistema, e eu digo sem medo de errar que essa gestão é uma das que mais valoriza e mais trouxe e vem trazendo a advocacia do interior para participar da gestão. Beto Simonetti, presidente sem igual, e também vou enaltecer o Leonardo Campos que sempre trouxe consigo e lutou pela interiorização.”

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Para a presidente da subseção de Sinop, Xênia Guerra, a obra inaugurada representa muito para a advocacia sinopense. “Aqui serão debatidos inúmeros projetos e processos em prol dos nossos advogados. Quero agradecer pela presença e, sem sombra de dúvidas, pela exatidão dessa atual gestão presidida pelo Beto Simonetti. E agradecer ao meu amigo de longa data, Leonardo Campos”, disse.  

Estavam presentes na inauguração o presidente do conselho gestor do Fida, Felipe Sarmento, a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Cristiane Damasceno, e a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso, Itallo Leite, além de conselheiros federais do MT como Ana Carolina Barchet, Claudia Negrão e Mara Barros, integrantes de comissões do CFOAB e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O Plano Nacional de Interiorização da Advocacia, lançado no primeiro ano do triênio 2022-2025, tem o intuito de humanizar a advocacia, levando a estrutura para todos os advogados brasileiros. A construção da nova sede em Sinop teve o apoio do Fida.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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