JURÍDICO
Simonetti lança Observatório Nacional de Defesa dos Honorários em SC
JURÍDICO
O presidente do Conselho Federal da OAB (CFOAB), Beto Simonetti, lançou na tarde desta quinta-feira (18/8) o Observatório Nacional de Defesa dos Honorários, na seccional de Santa Catarina, em Florianópolis. Na ocasião, ele lembrou da conquista histórica deste ano, que foi assegurar o pagamento dos honorários de acordo com o Código de Processo Civil (CPC).
“Como todos sabem, consolidamos uma luta histórica junto ao Tribunal da Cidadania e, posteriormente, conseguimos a sanção da Lei 14.365/22, que assegura o pagamento dos honorários de acordo com o CPC. Esse é um marco na valorização de nossa verba alimentícia”, afirmou.
Simonetti relembrou que a norma de fixação de honorários é constantemente desconsiderada por alguns magistrados e o Observatório de Honorários surgiu como uma forma de reprimir tais infrações e proteger o trabalho da classe.
“Esta é uma característica de nossa gestão: Uma OAB de Portas Abertas, interiorizada e atenta às violações contra nossa classe, sobretudo quando se trata de nossos justos honorários”, defendeu o presidente da OAB.
Idealizado pelo vice-presidente da OAB, Rafael Horn, e pelo procurador nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis, o Observatório é um canal exclusivo para recebimento de denúncias, de todo o Brasil, de desrespeito à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação à fixação de honorários em obediência ao Código de Processo Civil (CPC).
O julgamento na Corte Especial daquele tribunal, ocorrido em 16 de março, declarou que a fixação dos honorários de sucumbência deve seguir o §8º do artigo 85 do CPC. A norma em questão dispõe que a fixação de honorários por apreciação equitativa só é permitida nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo.
“Essa foi uma conquista importante em que a advocacia saiu valorizada, os honorários respeitados. E fazer com que essa decisão do STJ seja aplicada em todo o país é a grande missão do Observatório. Nós faremos um grande trabalho no intuito de fazer valer essa conquista obtida pela OAB junto ao STJ”, afirmou o vice-presidente, Rafael Horn.
O CFOAB tem realizado treinamentos com representantes das Seccionais para operar de maneira eficiente o canal em todo o país. A ideia é mapear o cumprimento da lei e atuar diretamente onde há infração.
O procurador nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis, destacou o trabalho da instituição em defesa da democracia e a conquista da garantia dos direitos, que veio com muito esforço de advogados e advogadas.
“É uma conquista para a nossa sociedade. A advocacia, a OAB fala pela sociedade. Essa foi uma conquista coletiva. Por onde passo, faço questão de frisar a dedicação do nosso presidente Beto Simonetti”, pontuou.
Entre as autoridades, estavam presentes na cerimônia de lançamento o presidente do conselho gestor do FIDA, Felipe Sarmento, a presidente da OAB-SC, Claudia Prudêncio, Eduardo de Mello e Souza, vice-presidente da OAB-SC, Thiago Degasperin, secretário-geral adjunto da OAB-SC, Sergio Ludmer, conselheiro federal e procurador nacional adjunto de Defesa das Prerrogativas, Juliano Mandelli, presidente da CAA-SC, e Caroline Terezinha Rasmussen da Silva, diretora-tesoureira adjunta da OAB-SC, Rafael Burigo Serafim, diretor-tesoureiro da OAB-SC, Maria Teresinha Erbs, secretária-geral da OAB-SC.
Mês da Advocacia
Durante o mês de agosto, o Conselho Federal da OAB preparou diversas ações e projetos para o Mês da Advocacia. Entre eles, estão ações voltadas ao combate à violência contra a mulher, defesa de honorários e prerrogativas e interiorização da advocacia.
O objetivo da gestão é democratizar o acesso à Ordem, de forma que todos os inscritos e inscritas se sintam integrados e protegidos. Diante disso, as subseções devem se tornar entidades centrais, com mais autonomia para preservar as prerrogativas da advocacia local.
Estão previstas viagens às cinco regiões do país. Além disso, algumas instalações voltadas para a carreira serão iniciadas, e outras, inauguradas.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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