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Ações do Corpo de Bombeiros resultam em redução de 85% de incêndios florestais em aldeia indígena

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As ações preventivas do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso resultaram na redução de 85% da área queimada na Terra Indígena Tadarimana em Rondonópolis (a 218 km) nos meses de julho, agosto e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período em 2021. As ações contam com apoio da comunidade indígena e do Comitê Municipal do Fogo.

“Nossa parceria e aproximação com a comunidade Tadarimana foi fundamental para que houvesse essa redução de área queimada durante o período proibitivo do uso irregular do fogo”, afirma o tenente-coronel Fabrício Gomes, comandante do Comando Regional Bombeiro Militar II e 3º Batalhão Bombeiro Militar de Rondonópolis.

Entre julho e setembro de 2022, apenas 1% da área total de 9.561 hectares foi queimada, o equivalente a 97 hectares. No ano passado, a área atingida chegou a 670 hectares, o que também representou uma redução significativa de 88% em relação a 2020.

A redução de área queimada é resultado de ações preventivas realizadas em parceria com a aldeia local, como a formação de uma Brigada Indígena Florestal, que recebeu sopradores, mochilas costais e abafadores do Corpo de Bombeiros. Neste ano, por exemplo, foi possível extinguir três princípios de incêndios com mais efetividade.

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“A entrega dos equipamentos de proteção individual proporcionou mais segurança para os brigadistas indígenas fazerem o combate inicial até a chegada do Corpo de Bombeiros ao local do incêndio. Com esse aparelhamento, as ações iniciais de controle do incêndio tiveram resultado imediato, não permitindo que o fogo se alastrasse para outros locais”, destacou o cacique Marcelo Koguiepa.

A parceria também proporcionou a construção de aceiros no interior da comunidade para diminuir a biomassa vegetal, formando uma barreira natural para que possíveis incêndios florestais não se alastrassem. Uma palestra sobre conscientização para 120 crianças de uma escola indígena também foi realizada.

Período proibitivo

O período proibitivo do fogo em Mato Grosso começou no último dia 1º de julho e segue vigente até o próximo dia 30 de outubro. Fica proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo durante esses meses, levando em consideração o risco de incêndios florestais de grande. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.

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Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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