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Aécio Rodrigues assume presidência da MT Gás a partir de abril

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O advogado Aécio Rodrigues assume a presidência da Companhia Mato-grossense de Gás (MT-Gás), a partir de do próximo dia 1º de abril. Ele vai substituir Rafael Reis na função. Aécio Rodrigues foi chefe do Escritório de Representação do Governo de Mato Grosso em Brasília (Ermat) entre maio de 2021 e abril de 2022.

Conforme o próximo presidente, dentre o planejamento para a MT Gás a prioridade é entregar a obra de implantação do gasoduto no Distrito Industrial de Cuiabá ainda este ano. A expectativa é de que mais de 200 empresas sediadas na área sejam impactadas pela obra, que deve resultar em uma economia de até 50% no custo das operações das empresas.

Aécio destacou também que buscará aumentar a rede de postos de combustíveis que ofertem gás veicular para abastecimento. Atualmente são 6 postos que abastecem GNV na região metropolitana.

“Quero tornar o GNV mais atrativo e acessível em nosso Estado, por ser um combustível que pode rodar mais e gastar menos, além de proporcionar benefícios para o meio ambiente, emitindo 60% menos dióxido de carbono (CO2) do que a gasolina e o etanol”, disse.

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Outra medida será investir em estudos para descobrir o potencial de uso do biometano do setor sucroenergético em Mato Grosso e a sua viabilidade econômica.

“Vamos dar sequência aos projetos já iniciados, propor estudos para produção de biocombustíveis e trabalharemos dentro do eixo da eficiência que é exigida pelo governador Mauro Mendes”.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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