MATO GROSSO
Agrosolidário transforma a rotina e o bem-estar de 150 crianças da Creche Estrelinha de Jesus
MATO GROSSO
Aprosoja MT, por meio de programa social, traz diversidade alimentar e benefícios nutricionais para os pequenos crescerem saudáveis e com os nutrientes necessários
Aprosoja MT
Na Creche Escola Estrelinha de Jesus (CEC), um brilho de esperança surge a cada dia, transformando a alimentação e a saúde de 150 crianças atendidas pela instituição. Beneficiada pelo programa Agrosolidário da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), a creche tem sido um ponto de apoio vital para famílias em situação de vulnerabilidade, proporcionando uma alimentação equilibrada e nutritiva aos pequenos, que, com o auxílio do programa, crescem mais saudáveis.
Clislainy Oliveira Lyra, coordenadora administrativa da instituição, conta que, antes do apoio do programa, a creche enfrentava grandes desafios para garantir a qualidade e a variedade das refeições.
“Muitas famílias têm dificuldades para fornecer uma alimentação completa em casa, e a CEC nem sempre conseguia suprir essa demanda. Com o apoio do Agrosolidário, conseguimos oferecer uma alimentação mais equilibrada, garantindo às famílias que seus filhos recebem o que precisam para crescer saudáveis, o que tem sido um grande alívio para todos”, explicou ela.
Jéssika Rocha da Silva, mãe do pequeno Vitor Hugo Silva, que frequenta a creche, fala sobre a importância do programa para seu filho, um menino cheio de energia e com bom apetite. Ela conta que a bebida de soja é um ótimo complemento alimentar para Vitor, ajudando a suprir nutrientes que ele, por vezes, não consome em casa.
“Percebo que ele está se desenvolvendo bem e com muita energia. A bebida de soja parece estar contribuindo para isso, fornecendo proteínas e vitaminas que ajudam no fortalecimento dele. Tem sido um bom complemento, oferecendo nutrientes que ajudam na saúde dele. Fico feliz em ver que ele está crescendo bem e sendo bem cuidado na creche”, compartilha Jéssika com um sorriso de gratidão.
Jéssika ainda conta que seu filho gosta do sabor e já comentou que considera a bebida “diferente” e saborosa, o que faz dela uma excelente opção que complementa sua alimentação. “Essa iniciativa da Aprosoja MT foi muito bem-vinda. É um excelente complemento para as crianças da creche e espero que continue beneficiando a todos, pois faz diferença na alimentação”, afirmou.
Para Clislainy, o programa tem sido essencial para a rotina da creche, proporcionando uma alimentação mais rica e diversificada para as crianças. “Essa alimentação complementar influencia diretamente o desenvolvimento físico e cognitivo, pois sabemos o quanto uma alimentação de qualidade é importante para o crescimento saudável”.
Ela relembra um momento especial em que a creche recebeu uma doação de alimentos considerados “luxo” para muitas famílias, como frutas e proteínas, emocionando toda a comunidade. “A alegria das crianças ao experimentar esses alimentos e a tranquilidade das famílias por saberem que seus filhos estavam bem alimentados foram emocionantes. Para a equipe da CEC, esse momento reforçou o impacto positivo do Agrosolidário e nos inspirou a valorizar ainda mais as oportunidades oferecidas pelo programa”, disse a coordenadora.
Clislainy também destaca o apoio da Aprosoja MT como uma verdadeira esperança de segurança alimentar para a comunidade. Saber que a instituição conta com uma entidade dedicada a transformar a vida das crianças por meio da alimentação é muito significativo.
“A presença do programa Agrosolidário é sentida todos os dias, pois nos permite planejar refeições completas e atender melhor às necessidades nutricionais das crianças, gerando um impacto direto na qualidade de vida das famílias atendidas”, descreveu a coordenadora administrativa.
Como representante da Creche Escola Estrelinha de Jesus (CEC), Clislainy acredita que outras instituições podem se inspirar ao ver como o programa tem transformado a vida das crianças. “Integrar-se ao programa é uma maneira de fortalecer o cuidado com a comunidade e ampliar o impacto social. Nossa experiência mostra que, com o apoio da Aprosoja MT, é possível alcançar melhores resultados no desenvolvimento infantil e no apoio às famílias”.
Empolgada com essa parceria, Clislainy enxerga o programa como uma contribuição valiosa para todas as instituições que buscam proporcionar mais qualidade de vida às crianças. Assim, a Aprosoja MT reforça seu compromisso em beneficiar a sociedade, seja no campo ou na cidade, transformando vidas com solidariedade e cuidado.
Especial Agrosolidário 15 Anos
Neste mês, em comemoração aos 15 anos do Agrosolidário, iremos divulgar uma série de instituições apoiadas pelo programa da Aprosoja Mato Grosso. Ao longo deste especial, mostraremos como nosso apoio tem transformado vidas e promovido a solidariedade nas comunidades. Cada história refletirá o impacto positivo que a união e a solidariedade podem gerar, destacando a importância de continuar essa missão de transformação social.


MATO GROSSO
Estudo revela déficit de 5 milhões de hectares de Reserva Legal no Mato Grosso e alerta para risco de embargos

Durante reunião realizada entre o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), o perito da Polícia Federal, Bernardo Tabaczenski, apresentou estudo que trouxe números alarmantes sobre a situação da Reserva Legal no Mato Grosso, especialmente no bioma amazônico. O levantamento, baseado em dados oficiais do Cadastro Ambiental Rural (CAR), revela um déficit de 4,9 milhões de hectares em todo o bioma de áreas que precisam ser compensadas ou recuperadas no estado.
Segundo Tabaczenski, que ocupa cargo técnico-científico na PF, os resultados foram assustadores. “Eu obtive números que julguei assustadores. Hoje, no bioma amazônico de Mato Grosso, temos quase 29 milhões de hectares de imóveis rurais cadastrados. O déficit de Reserva Legal chega a 5,6 milhões de hectares”, afirmou.
O estudo foi apresentado no InterForensics 2025, em Curitiba, e no Conbrap 2025, em João Pessoa, e contou com a participação de outros dois peritos criminais federais.
De acordo com Tabaczenski, a falta de regularização pode trazer sérios impactos para o setor produtivo. “Essas áreas, quando não regularizadas ambientalmente, correm risco de embargo. O custo de recuperação é altíssimo. Imagine recuperar áreas produtivas em Sorriso ou Nova Ubiratã, que valem milhões. Isso é um fantasma para o produtor”, destacou.
O levantamento aponta que, mesmo considerando todas as áreas privadas passíveis de compensação em unidades de conservação, o número não chega a 700 mil hectares — muito abaixo da necessidade. “Dos 4,9 milhões de hectares de déficit, 4,2 milhões estão totalmente desprotegidos. Isso equivale a um terço da área de soja plantada em Mato Grosso. Ou regularizamos, ou haverá embargos. O problema é urgente”, afirmou.
Apesar de a legislação federal e um decreto estadual permitirem compensação em outros estados da Amazônia Legal, a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) tem dificultado a aplicação da medida.
“Existe todo o caminho legal para permitir compensação fora do Estado, mas a Sema ainda não percorreu. Talvez falte o conhecimento da realidade dos dados para que haja uma ação mais efetiva. Enquanto Pará e Rondônia já compram reservas em outros estados, Mato Grosso, que sempre foi vanguarda, está ficando para trás”, alertou o pesquisador.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Carlos Avallone se manifestou sobre o tema, e defendeu alterações na legislação para permitir maior flexibilidade.
“Isso traz uma lupa em todo esse processo ambiental e mostra que precisamos sair na frente e autorizar que possamos comprar áreas de compensação em outros estados”, declarou.
Avallone afirmou que pretende articular com o governador Mauro Mendes e com a Assembleia Legislativa para viabilizar uma solução que dê segurança ao setor produtivo. “Se não resolvermos essa questão, o risco de embargo para o produtor será enorme. Temos que permitir que tudo seja feito de forma transparente e legal, porque o déficit é perigoso e precisa de solução urgente”, concluiu o parlamentar.
Já o deputado Nininho manifestou forte preocupação com a dificuldade de regularização e com o impacto das mudanças na legislação ambiental. “Acredito que esse déficit seja resultado de alterações na lei que mudaram os critérios de exploração. Antes, em áreas de floresta, era permitido utilizar 50%, hoje só 20%. No Cerrado, caiu de 80% para 65%. Isso dificultou ainda mais a vida do produtor”, afirmou.
Nininho defendeu a união entre Assembleia, Governo e entidades do setor para encontrar uma saída equilibrada. “Nós temos que fazer esse enfrentamento. Dialogar com a Sema e o Governo, de forma desarmada, para achar um critério justo, que seja bom para o meio ambiente, mas que não seja injusto com os produtores”, completou.
Lei Complementar 801/2024
Avallone também defendeu cautela na regulamentação da LC 801/2024 em Mato Grosso, o parlamentar destacou a importância da lei para fomentar a industrialização no estado. Aprovada pela ALMT e sancionada pelo governador, a LC aguarda, desde o mês de dezembro, sua regulamentação. O texto altera regras do Plano de Desenvolvimento do Estado, impactando incentivos fiscais e a concessão de armazéns, além de fomentar investimentos na industrialização.
O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirmou que a lei representa um avanço, mas destacou que a regulamentação precisa ser feita com cautela, para evitar brechas que possam comprometer sua efetividade.
“É uma legislação que já foi aprovada e sancionada, dependendo apenas da regulamentação por decreto. Mas é fundamental que cuidemos dessa regulamentação para fechar as portas e não permitir nenhum tipo de subterfúgio que facilite práticas incorretas, que não é o que nós queremos”, declarou.
Minuta de alteração da fitofisionomia em Mato Grosso
O encontro também discutiu a minuta do projeto de alteração da fisionomia vegetal de Mato Grosso. De acordo com o deputado estadual Chico Guarnieri o projeto visa trazer mais segurança e objetividade aos técnicos.
“A grande verdade é que esse projeto que deve ser apresentado visa deixar as coisas mais claras e objetivas para os técnicos que farão a avaliação de tipologia. No passado, houve muitos problemas com esses analistas. Então, um texto mais claro, objetivo e transparente pode proporcionar segurança jurídica tanto para quem analisa quanto para os produtores”, pontuou.
O parlamentar Diego Guimarães destacou que o projeto traz segurança jurídica ao setor produtivo e que o novo texto será mais profundo e consistente.
“Nós precisamos que o que é floresta seja classificado como floresta e o que é cerrado, seja classificado como cerrado, o modelo que tínhamos era arcaico, injusto e era pouco profundo, nós precisávamos aprofundar e aí, reconhecendo depois o veto do governador, a Assembleia, juntamente com a FPA-MT, passou por esse novo momento do aprofundamento, esmiuçando um pouco mais, trazendo critérios extremamente objetivos, com a finalidade de trazer essa justiça e segurança jurídica para todos os envolvidos. Eu creio que o Mato Grosso vai estar em uma vanguarda gigante, caso a gente possa apreciar, aprovar e colocar na vigência uma lei deste tipo”, explicou.
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