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Atletas do programa de bolsa do Governo de MT conquistam medalhas em competição de atletismo

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Jânio Varjão e Elaine Gama, atletas beneficiados pelo programa de bolsas do Governo de Mato Grosso, Olimpus MT, conquistaram medalhas de prata e bronze na prova dos 1500m adulto na Copa Brasil de Meio Fundo e Fundo, realizada neste fim de semana em Bragança Paulista (SP). Ambos são do município de Barra do Garças (512 km de Cuiabá).

A competição tem como objetivo desenvolver e aperfeiçoar tecnicamente o atletismo de fundo em pista no Brasil e reuniu atletas das categorias adulta, sub-20, sub-18 e sub-16. 

A esportista de 28 anos, Elaine Gama, contou que subir ao pódio é uma conquista pessoal, mas, acima de tudo, uma forma de reconhecimento do trabalho realizado. “Foi um momento que me mostrou o quanto a dedicação e o esforço nos treinos podem dar frutos. A medalha e a bolsa atleta são peças-chave no meu crescimento como atleta. Essas conquistas me impulsionam a seguir em frente e a inspirar outros a irem em buscas dos seus sonhos no esporte”, destacou.

Bolsista na categoria nacional do OlimpusMT, ela afirmou que receber a ajuda de custo mensal do Governo do Estado está sendo fundamental para a carreira esportiva. “Essa bolsa não só me proporciona apoio financeiro, mas também demonstra que o Estado reconhece e valoriza o esforço dos atletas. Com esse suporte, consigo me dedicar aos treinos e competições sem me preocupar com questões financeiras, o que é essencial para que eu alcance todos os meus objetivos”, pontuou Elaine.

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Medalharam, ainda, os atletas de Barra do Garças: Aldo Neto Tserebre Tesere Uhi (Barra do Garças Associação de Atletismo – BGAAT), André de Souza (BGAAT) e Romulo Alexandre Basso Filho (Instituto Águias), e Maria Luiza de Almeida (Instituto Vicente Lenílson) de Cuiabá. 

O secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves, destacou que o desempenho dos atletas consolida cada vez mais o nome de Mato Grosso no cenário nacional. “Nossa maior vitória enquanto governo é a participação e os bons resultados que os nossos atletas trazem a cada competição. Quero parabenizar a todos que participaram da Copa Brasil, e levaram o nome do nosso Estado para uma grande competição a nível brasileiro. Além de ter sido, mais uma oportunidade de obterem marcas e entrarem em índices”, ressaltou o secretário.

O presidente da Federação Mato-grossense de Atletismo, Tomires Lopes, enfatizou que a participação no campeonato mostra a força do Estado, assim, como os resultados demonstrados. “A ida dos nossos atletas para essas provas é muito importante, porque amplia o leque de opções para que possam competir não apenas nos nossos eventos esportivos estaduais, mas também em competições nacionais. O nosso agradecimento e reconhecimento ao Governo de Mato Grosso e à Secel, pelo projeto Olimpus, o que impulsa nossos atletas a buscarem marcas em todos os lugares que houverem competições”. 

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Resultados

Aldo Neto Tserebre Tesere Uhi – 2º lugar nos 3.000m sub-18 e 3º colocado nos 2000m com obstáculos sub18

André Ramos de Souza – 2º lugar nos 5000m adulto

Elaine Nascimento Gama – 3ª lugar nos 1500m adulto

Jânio Marcos Gonçalves Varjão – 2º lugar nos 1500m adulto

Maria Luiza Pereira de Almeida – 2º lugar 1000 rasos

Romulo Alexandre Basso Filho – 2º lugar 2000 c/obstáculos

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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