MATO GROSSO
Aulas de robótica desenvolvem habilidades socioemocionais nas escolas estaduais
MATO GROSSO
Professor de robótica na escola, Maikon Brian Gomes afirmou que os estudantes são incentivados a colaborar, resolver problemas em equipe, comunicar ideias e, muitas vezes, a exercitar a paciência. “Estas atividades conjuntas, na busca de soluções para os desafios propostos nos cadernos de atividades, estimulam o relacionamento interpessoal e a autoconfiança, pois os estudantes percebem que podem e são capazes de realizar os projetos”, disse.
Na unidade, as aulas com uso da robótica promovem a interação e contribuem com a redução do estresse no ambiente escolar.
“Quando começamos a trabalhar a temática Saúde Mental nas aulas de robótica, tivemos a certeza de que estávamos no caminho certo”, comentou a orientadora pedagógica Mayara Gonsales.
Ela comentou que nessas aulas os estudantes são estimulados ao trabalho em equipe, favorecendo habilidades organizacionais, socioemocionais, cognitivas, comportamentais e de comunicação. “Isso os instigam a buscar soluções e, na prática, aplicarem o conhecimento, desenvolvendo o raciocínio logico e o pensamento crítico”.
Na rede estadual de ensino, o Governo de Mato Grosso já investiu cerca de R$ 60 milhões em robótica educacional e a meta é dobrar o número de escolas atendidas em 2024, passando de 102 para 204 unidades.
Na opinião do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, esse investimento estabeleceu uma nova dinâmica nas disciplinas voltadas à tecnologia. “Quando implantamos a robótica educacional numa escola, tornamos as aulas de matemática e física mais interessantes. Como as atividades são muito divertidas, também proporcionamos maior interação entre professores e estudantes”, concluiu.
A robótica educacional faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, uma das 30 políticas que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual de ensino entre as cinco redes públicas mais bem avaliadas no país até 2032.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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