MATO GROSSO
Campanha educativa ‘Amigo da Rodada’ ocorre nesta sexta-feira (06) em bares de Cuiabá
MATO GROSSO
Como parte da programação do Movimento Maio Amarelo, ocorre na noite desta sexta-feira (06.05), às 20h, em bares na área central de Cuiabá, a campanha educativa ‘Amigo da Rodada’. Essa é uma ação que consiste em abordar e orientar frequentadores de bares sobre os riscos de envolvimento em acidentes e as implicações legais àqueles que dirigem após o consumo de bebidas alcóolicas.
Além do diálogo educativo, os consumidores poderão fazer, voluntariamente, o teste de alcoolemia. A coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Segurança Pública, major Monalisa Furlan, explica que a ideia do teste é mostrar que o consumo de álcool, por menor que seja, é detectável no etilômetro e pode alterar o comportamento do condutor do veículo.
Monalisa destaca que a intenção da campanha não é dizer às pessoas para não beber, mas para não dirigir após o consumo do álcool. “É fazê-las entender que é mais seguro, para ela e terceiros, eleger um amigo da rodada que não bebeu para dirigir, ou usar os serviços de táxi e motorista por aplicativos”, frisa a coordenadora.
A ação desta noite integra representantes do GGI/Sesp, Detran-MT, Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), Delegacia de Trânsito (Deletran) e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Participa também uma equipe da Secretaria adjunta de Justiça que vai atuar na orientação e prevenção a outras drogas.
O Movimento Maio Amarelo estenderá durante todo o mês de maio desenvolvendo atividades de conscientização e incentivo à mudança de comportamento dos condutores visando a redução de acidentes com mortes e lesões corporais.
Mortes no trânsito
No primeiro trimestre de 2021, 124 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso. Já em 2022 foram contabilizadas 112 mortes. Em relação aos índices de lesões corporais, as estatísticas registram 2.326 e 1.646, no primeiro trimestre de 2021 e 2022, respectivamente.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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