Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Com apoio da Sesp, Batalhão Rotam passa por treinamento com a Rota em São Paulo

Publicados

MATO GROSSO

Policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) de Mato Grosso iniciaram, nesta segunda-feira (25.11), um treinamento com integrantes do Batalhão de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em São Paulo.

A capacitação faz parte do 9º Curso de Operações Rotam e é promovida com apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT).

Durante o treinamento, os participantes têm acesso a aulas teóricas, troca de experiências e práticas de patrulhamento tático realizadas por uma das principais unidades especializadas do país.

O curso reúne 32 alunos, sendo cinco oficiais e 26 praças da Polícia Militar de Mato Grosso, além de um policial militar do Estado de Rondônia.

Após o período em São Paulo, os participantes visitarão as unidades da Rotam em Minas Gerais e no Distrito Federal, encerrando o ciclo de intercâmbio técnico com três das maiores referências no patrulhamento tático do Brasil.

O objetivo do Curso de Operações Rotam é aprimorar a atuação dos policiais militares e garantir conhecimentos técnicos para enfrentar o crescimento de organizações criminosas no Estado.

Leia Também:  Sema leva balcão de atendimento para produtores rurais do Vale do Araguaia

A formação também busca padronizar as ações de patrulhamento tático, promover a integração das equipes de Rotam e Força Tática em operações realizadas em diferentes regiões de Mato Grosso.

Conforme o comandante da Rotam em Mato Grosso, tenente-coronel Tiago Costa Gomes, o 9º Curso de Operações Rotam já está em andamento há cerca de dois meses. Durante esse período, os participantes passaram por treinamentos, instruções e diversas palestras realizadas por profissionais da Agência Brasileira de Investigação (Abin), da Polícia Federal, do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de outras instituições.

“Esta é a última semana dedicada às atividades teóricas e práticas com essas visitas técnicas realizadas em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Brasília. A partir da próxima segunda-feira, iniciaremos a fase de estágio prático, onde os alunos aplicarão tudo o que aprenderam ao longo do curso. Nesta etapa, não haverá mais aulas ou instruções teóricas. Eles estarão diretamente nas ruas, patrulhando e realizando operações, colocando em prática o conhecimento adquirido. Para isso, será elaborado um grande plano de operações que orientará as atividades durante os 18 dias de estágio prático”, finalizou o comandante.

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

Publicados

em

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

Leia Também:  Sesp divulga número exclusivo para denúncias que levem à prisão de assassino de sargento

“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA