MATO GROSSO
Cultivo de cacau ganha espaço em MT com mudas distribuídas pelo Governo
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Atualmente, 12 municípios cultivam cacau no Estado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um deles é Aripuanã, onde o agricultor familiar Julielton Ribeiro de Souza iniciou a produção após receber 1,2 mil mudas do programa, há mais de um ano.
Julielton Ribeiro de Souza iniciou a produção após receber 1,2 mil mudas do programa – Foto: Arquivo pessoal
A plantação dele tem cerca de um ano e a colheita deve acontecer em 2025. “Aqui na nossa região tem bastante produtores interessantes em plantar cacau e muitos não encontram mudas para comprar, então esse programa é interessante porque é uma forma de crescer a produtividade na agricultura familiar, contribuindo e incentivando o agricultor”, afirmou Julielton.
Na propriedade vizinha, Edjalma Gomes do Nascimento também começou a plantar cacau, também com as 1,2 mil mudas recebidas do MT Produtivo. Inicialmente, ele contou que estava tendo dificuldades no cultivo, mas que, depois de também kit de irrigação do Governo e orientação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), a situação melhorou.
“Nós recebemos o equipamento completo de irrigação. Eu tenho que agradecer ao pessoal da Seaf e Empaer, que deram muita força para nós”, disse o produtor familiar, que também cultiva banana com as mudas que recebeu do programa.
Mudas ajudam produtores a iniciarem cultivo da fruta – Foto: Empaer-MT
Entre 2019 e 2023, o Governo do Estado entrou 260 mil mudas a produtores familiares para incentivar a expansão da cultura.
“O cacau é uma das culturas incentivadas pelo Governo do Estado. Além disso, os produtores podem contar com a assistência técnica da Empaer, que orienta a forma correta de cultivo, entre outras dicas”, afirmou o secretário de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro.
O município que mais produz cacau no Estado é Colniza, seguindo de Cotriguaçu, Aripuanã, Novo Mundo, Brasnorte, Juína, Porto Estrela, Paranaíta, Carlinda, Nova Monte Verde, Terra Nova do Norte e Rondolândia.
A quantidade de cacau produzida em Mato Grosso é de 471 toneladas em uma área de 724 hectares de plantio, conforme dados do IBGE de 2022. Porém, a estimativa da Seaf é que o número atual seja bem maior. O rendimento médio é de 651 kg por hectare.
Além das mudas de cacau, o Governo entregou mudas de café e banana, totalizando 991.500, nos últimos cinco anos.
Fonte: Governo MT – MT


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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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