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David Moura é nomeado secretário adjunto de Esporte

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O ex-judoca David Moura é o novo secretário adjunto de Esporte da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). O experiente esportista dos tatames foi nomeado na tarde de quinta-feira (07.04) pelo governador Mauro Mendes.

“David tem uma bela história de luta dedicada ao esporte e vai poder contribuir muito na secretaria, que está a mil com muitos projetos, como o Olimpus-MT, já reconhecido nacionalmente”, destacou o governador.

Com uma trajetória de conquistas em Jogos Pan-Americanos, campeonatos mundiais e títulos de peso, David Moura terá a missão de contribuir para que o esporte de Mato Grosso cresça ainda mais. Ele estará auxiliando o professor Jeferson Neves, nomeado na segunda-feira (4) como novo secretário de Cultura, Esporte e Lazer, no lugar de Beto Dois a Um.

“Sempre gostei muito da ideia de incentivar, motivar e ajudar novos talentos. Faz parte da minha trajetória. Minha ideia de nunca ter saído de Mato Grosso foi para que eu tivesse a chance de ajudar a transformar o nosso esporte aqui. E essa oportunidade de ser secretário adjunto tem muito a ver como a minha trajetória. Vou dedicar a mesma energia que dediquei aos tatames na gestão dessa secretaria tão importante para o desenvolvimento social do nosso povo”, diz David Moura.  

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São destaques em sua carreira a medalha de prata no Mundial, ouro no Pan, e a liderança do ranking mundial em 2017. Na sua última competição oficial, David Moura foi medalha de prata no Mundial Militar, disputado em Paris, na França.

O ex-judoca se aposentou em 2021, com 34 anos, e passou a se dedicar ao Instituto Reação, em Cuiabá, um projeto social que visa o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Com Jefferson Neves assumindo o comando da Pasta, Jan Moura segue como adjunto de Cultura, David Moura assume a Secretaria Adjunta de Esportes, e Eliane de Paula continua como adjunta de Administração Sistêmica.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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