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Deputado revela que Lula tem interesse em entregar o VLT em Cuiabá

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Deputado federal por Mato Grosso, Emanuelzinho (MDB) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem interesse em concluir a obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá. O parlamentar disse que o projeto do modal, que pode ser realizado pelo Novo PAC da Mobilidade Urbana, já foi aprovado tecnicamente, faltando apenas a viabilidade política.

 

“Nós vamos ter a seleção do PAC mobilidade agora e o VLT Cuiabano já foi totalmente aprovado tecnicamente, só esperando as conversas com o presidente Lula e com o ministro Rui Costa, sobre a parte política. Mas até o momento está tudo bem encaminhado, estamos tentando derrubar as decisões porque, de acordo com a AGU, com a PGR, todas as manifestações dos órgãos das instâncias superiores manifestam que a competência para se decidir sobre o BRT é da Justiça Federal e não estadual, então a gente tá recorrendo em relação a isso”, declarou.

 

 

O governo Federal anunciou que os investimentos do Novo PAC em Mobilidade Urbana darão prioridade aos transportes de alta e média capacidade, como metrôs, trens urbanos, VLTs, BRTs e corredores de ônibus para reduzir o tempo de deslocamento nos grandes centros urbanos e melhorar a qualidade de vida da população.

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O Município de Cuiabá cadastrou o projeto do VLT Cuiabano para receber recursos do Novo PAC e, segundo o deputado federal Emanuelzinho, tudo está bem encaminhado em Brasília.

 

O novo modal, porém, teria algumas alterações. O VLT não chegaria mais, por exemplo, ao Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon, em Várzea Grande, e nem à região do CPA, como seria anteriormente. Emanuelzinho afirmou que o projeto é de interesse do presidente Lula.

 

“Teria uma extensão, agora, até o Distrito Industrial. Vai pegar a grande massa dos trabalhadores. O presidente Lula tem interesse, é uma obra inacabada da presidente Dilma, em virtude, não dela, mas do governo Estadual. Naquela época ela que bancou o VLT […] e é um recurso que está sendo perdido, são R$ 4 bilhões que nós teríamos e mais ou menos R$ 1 bilhão a ser descontado, porque tem todo o projeto que já foi feito, viadutos, trincheiras, desapropriações. Então o presidente Lula tem interesse político, está tecnicamente aprovada, nós vamos trabalhar agora para garantir a viabilidade política”, disse.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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