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Documentário homenageia Aníbal Alencastro no 80° aniversário do Cine Teatro Cuiabá

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O Cine Teatro Cuiabá exibe, na terça-feira (24.05), às 19h, o documentário “Paradiso de Anibal”, homenagem a Aníbal Alencastro, um dos pioneiros e mais reconhecidos projetistas de salas de cinema de rua de Mato Grosso. A entrada é franca.

O documentário de Diego Baraldi integra a programação que comemora os 80 anos do Cine Teatro Cuiabá. Além da justa homenagem a Aníbal Alencastro, o evento conta ainda com exposição de automóveis do Clube do Carro Antigo de Mato Grosso, performance musical do pianista Arthur Scharneski e exposição dedicada ao octogésimo aniversário do Cine Teatro Cuiabá.

“O projeto ‘Memórias de Aníbal Alencastro e das antigas salas de cinema de rua de Mato Grosso’ se concentra na trajetória profissional de Aníbal Alencastro, com ênfase nas memórias relacionadas à época em que trabalhou como projecionista em diferentes salas de cinema de rua de Cuiabá e de outras cidades do Estado. Além de destacar o legado de histórias e materiais sob guarda de Aníbal Alencastro, o projeto pretende mobilizar pessoas de diferentes gerações a compartilhar relatos sobre vivências associadas às salas de cinema de rua de Mato Grosso”, adianta Diego Baraldi.

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Há mais de meio século, Aníbal Alencastro pesquisa a história de Mato Grosso, com destaque para aspectos da vida cultural e para a memória das salas de cinema (registrados em livros como “Anos dourados dos nossos cinemas”, de 1996, e “Cuyabá: histórias, crônicas e lendas”, de 2003).

“É interessante notar que Aníbal possui uma rica coleção/acervo de objetos ligados às telecomunicações e ao cinema, incluindo projetores de diferentes bitolas, dispositivos que as gerações atuais só conhecem por imagens ou visitas a museus”, destaca Baraldi.

O projeto, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, contemplado no edital Mestres da Cultura de Mato Grosso, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, prevê a realização de um documentário de média-metragem, uma série de episódios de podcast e o site www.memoriasdeanibalalencastro.com .

Serviço

Estreia do documentário Memorias de Aníbal, de Diego Baraldi

No Cine Teatro Cuiabá

Terça-feira, 24 de maio, às 19h

www.memoriasdeanibalalencastro.com

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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