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Encontro de Apicultores em Nova Ubiratã mostra técnicas de impermeabilização de caixa apícola

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Produtores de mel do município de Nova Ubiratã (502 km ao Norte de Cuiabá), se reuniram nesta terça-feira (16.05), durante o Encontro de Apicultores, realizado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com a Prefeitura Municipal para debater sobre a qualidade do mel, pólen e realizar uma Demonstração de Método sobre Impermeabilização de caixa apícola. Durante o evento, a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) entregou 60 caixas de abelhas para nove agricultores de comunidades rurais do município.

O extensionista da Empaer, Fábio Carrocini, comentou que o município produz 15 toneladas de mel por ano. A produção é comercializada no atacado por R$ 20,00 o quilo, e no varejo, por R$ 35,00 (kg). Conforme Carrocini, a atividade conta com a participação de 11 agricultores e a implantação da apicultura é mais uma alternativa de diversificação de renda e exploração racional de áreas. No encontro, especialistas trataram da importância da apicultura para a produção de alimentos e de como a informação é ferramenta para melhorar a produção de mel.

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Segundo Fábio, os produtores de mel e derivados têm algumas opções para impermeabilização de caixas de abelhas. No evento, o extensionista mostrou três técnicas que podem ser usadas no tratamento da madeira para evitar pragas e umidade. A primeira técnica foi o cozimento ou imersão em óleo com parafina; a segunda, impermeabilização com verniz ecológico para proteção das colmeias; e por último, queimou com maçarico uma camada superficial da caixa de madeira, tornando menos atrativa para insetos e fungos. “As caixas de madeira sem tratamento podem ter uma durabilidade de apenas dois anos. Com o tratamento, as colmeias podem durar até 20 anos”, enfatizou.

A extensionista da Empaer, Loana Longo, destacou que o mel é rico em vitaminas e minerais que contribuem com o fortalecimento do organismo e consequentemente com o aumento da imunidade contra doenças. E o pólen apícola serve como um suplemento alimentar natural, fornecendo um grande complexo de vitaminas e propriedades benéficas que previnem o envelhecimento celular e outros. “Os derivados do mel garantem renda para os agricultores. Incentivar e dar incentivo para a atividade pode alavancar a cadeia na região”, esclareceu Loana.

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A representante do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Ana Carolina Elgert, esclareceu em sua palestra sobre a importância do cadastramento das colmeias. O cadastro assegura a origem do produto, monitora doenças das colmeias ou abelhas e controla a produtividade. O evento contou com a participação de 30 apicultores e foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Agricultura.

Fonte: Governo MT – MT

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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