MATO GROSSO
“Ensino de robótica torna aulas mais atrativas e permite desenvolvimento de habilidades criativas”, afirma secretário de Educação
MATO GROSSO
Conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os investimentos apenas em robótica educacional, que fazem parte do Programa de Educação Tecnológica da Seduc, já somam R$ 61 milhões.
“Impulsionada pelo crescimento do uso de tecnologia, a robótica educacional garante aos estudantes uma oportunidade para desenvolver suas habilidades criativas e, ao tornar as aulas mais atrativas, transforma o processo de ensino-aprendizagem visando os desafios futuros”, comentou.
Segundo ele, para os estudantes do Ensino Médio, a robótica se mostrou uma forma eficaz de despertar o protagonismo, o pensamento crítico, além de aumentar a capacidade da resolução de problemas entre os jovens.
“Toda a Rede tem acesso à plataforma digital, recebeu mais de 818 mil livros da Microkids para os estudantes e os professores foram capacitados. Além disso, mais de 34 mil estudantes do Ensino Médio e do Ensino Fundamental II, de 102 escolas de 63 municípios, também utilizam o kit da SimRobótica”, destacou o secretário.
Para a professora Raquel Mazochin, da Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento, em Nova Brasilândia, a robótica contribui significativamente para o enriquecimento do processo educacional.
“Ela oferece aos estudantes a oportunidade de vivenciar a aplicação na prática de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que, além de estimular o interesse por essas disciplinas, promove o desenvolvimento de habilidades essenciais”, avaliou.
De acordo com a educadora, o envolvimento dos estudantes no processo de construção e programação de robôs, juntamente com o suporte educacional, cria um ambiente colaborativo e motivador.
“Isso prepara os estudantes para futuras oportunidades no campo da tecnologia, mas também os capacita a se tornarem pensadores críticos e inovadores em diversas áreas da vida”, relatou.
Para o estudante Uriel Francisco de Jesus Silva, do 3º ano, as aulas são de extrema importância para a vida futura. “Tenho a oportunidade de aprender programação e desenvolvimento de equipamentos tecnológicos. Isso me abriu um novo horizonte, sobretudo no campo profissional”, comentou.
Já o estudante Felipe Barbosa Mello, do 3º ano, destacou que o trabalho em equipe nas aulas de robótica é fundamental para o desenvolvimento. “Com foco e organização conseguimos executar o projeto e isso é muito importante, porque a tecnologia é o nosso futuro”.
O mesmo entendimento é compartilhado entre os estudantes Maria Eduarda Ferreira da Conceição e Rudson Henrique Santos Duarte. “A tecnologia faz parte de nossas vidas, em todas as situações”, comentaram.
Na avaliação de Cainã Godoy, gerente de projetos da SIM Inova, desenvolvedora do programa SimRobótica, os jovens da geração atual crescem imersos na cultura digital, e prepará-los para o futuro é essencial.
“A robótica educacional no Ensino Médio oferece uma oportunidade valiosa para estimular o aprendizado significativo, sabendo que essa geração costuma valorizar aquilo que gosta, em particular”.
Educação 10 Anos
Tecnologia no Ambiente Escolar é uma das 30 políticas educacionais do plano Educação 10 Anos, que objetiva colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032.
Além da robótica educacional, também são componentes desta política a Educação Makerspace, utilização pedagógica do Metaverso, STEAM – acrônimo em inglês para as disciplinas Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, TVs e Chromebooks na sala de aula, Escolas Vocacionadas à Tecnologia (EVOTEC) e conectividade.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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