MATO GROSSO
Escola cria maquetes e painéis retratando os 274 anos de fundação de Mato Grosso
MATO GROSSO
Os 274 anos de criação do Estado de Mato Grosso virou tema de projeto, desenvolvido pelo professor de história Odélio Cardoso da Silva, da Escola Estadual Aline Maria Teixeira, de Juruena. O projeto ‘Formação do Estado de Mato Grosso’ envolveu estudantes do 8º ano da Unidade Escolar. Os trabalhos tiveram como foco as lutas e as conquistas que os primeiros desbravadores do território, hoje pertencente a Mato Grosso, tiveram tanto na sua colonização como na configuração do território brasileiro e mato-grossense.
Para ilustrar os fatos apresentados, os alunos construíram painéis e maquetes, buscando retratar os processos estudados. A diretora Suetânia Rios Pagnussatt assinala que os personagens Pedro Aleixo Garcia, Antônio Pires de Campos, Pascoal Moreira Cabral, Miguel Sutil, Rodrigo Cesar de Menezes, Antônio Rolim de Moura, João Carlos Augusto d’Oeynhausen de Gravemberg e Francisco de Paula Magessi de Carvalho foram representados.
O trabalho contou com a colaboração da equipe gestora e teve a finalidade de apresentar, aos alunos e à comunidade, partes importantíssimas do processo histórico de formação de Mato Grosso. “A criação do nosso querido e amado Mato Grosso envolveu os acordos entre portugueses e espanhóis, as conquistas dos bandeirantes e a descoberta de ouro na região. Da mesma importância foram os primeiros povoados, os arraiais, a fundação de Cuiabá e a criação da Capitania de Mato Grosso”, destaca o professor.
Odélio Cardoso acrescenta que o comércio, o processo de escravidão negra e indígena e, ainda, a fundação da primeira capital do estado, Vila Bela da Santíssima Trindade, bem como a transferência da capital de Vila Bela para Cuiabá, foram os principais pontos do trabalho que ressalta o Período Colonial.
“O Arraial de São Gonçalo e o da Forquilha, os rios Mutuca, Coxipó-Mirim e Cuiabá, a Aldeia do Sacramento, a Missão Jesuítica e as áreas de mineração também foram representados nas maquetes”, destaca.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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