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Filha de Fávaro pode ser indicada para ser vice de Lúdio

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Às vésperas de comemorar 43 anos de vida, o deputado Lúdio Cabral (PT) recebeu como presente antecipado o anúncio de que é pré-candidato do Partido dos Trabalhadores à Prefeitura de Cuiabá.

Nesta quinta-feira (14), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann oficializou o parlamentar como nome da sigla.

Em vídeo nas redes sociais, Cabral afirmou que irá buscar dialogar com a Federação PV, PT, e PCdoB para ser o nome da coligação.

O legislador faz aniversário nesta sexta-feira (15). “Que alegria, que honra e que responsabilidade.

Depois de alguns meses de suspense, de muito diálogo, de muita serenidade, de muita humildade, finalmente o PT anuncia o meu nome como pré-candidato a prefeito de Cuiabá para que agora a gente faça diálogo com os partidos da federação para construir a unidade, mas o mais importante é o PT unido e forte”, publicou.

Lúdio foi escolhido pelo diretório municipal em dezembro de 2023. No entanto, após a decisão municipal, a cúpula nacional explicou que conforme regimento interno, candidaturas nas capitais brasileiras deveriam ser avaliadas pela direção nacional, dando a entender que a candidatura da ex-deputada federal e atual diretora da Conab, Rosa Neide ainda poderia ocorrer.

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Hoffmann, contudo, ressaltou a votação expressiva de mais de 125 mil votos que Rosa Neide teve em 2022 e por isso era importante ela continuar em Brasília como vínculo do partido e da militância em Mato Grosso.

“Já entrei em contato com a Rosa Neide porque entendo que ela é uma liderança importantíssima para nós no papel que cumpre no Governo Federal. Tem toda a capacidade de diálogo, de articulação que ela tem em Brasília, e em todo o estado e o papel que ela terá ao nosso lado aqui na disputa da prefeitura”, disse o petista.

PSD E VICE

Agora, Lúdio terá que buscar seu espaço na Federação, na qual o Partido Verde lançou o atual vice-prefeito da Capital, o secretário de obras, José Roberto Stopa.

O grupo do presidente Lula (PT) ainda terá a inclusão do PSD, legenda liderada no Estado pelo ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD).

Nos bastidores, se comenta que o PSD indicará o vice de Lúdio. Neste caso, os nomes mais cotados são da jornalista Rafaela Fávaro (filha de Carlos Fávaro), que preside o PSD Jovem, e o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, advogado Irajá Lacerda, que conquistou na eleição de 2022 cerca de 55 mil votos e não foi eleito pelo fato da legenda não ter alcançado coeficiente mínimo.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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