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Final de concurso que promove a carne de MT para o mundo será no Palácio Paiaguás nesta segunda (7)

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O último episódio do reality show MT Steak será na segunda-feira (07.08), será no auditório Cloves Vettorato, no Palácio Paiaguás, a partir das 20 horas. O concurso promovido pelo Instituto Mato Grosso da Carne (IMAC) vai eleger um corte bovino inovador, que representará os valores da cadeia produtiva da pecuária mato-grossense no Brasil e no mundo. O grande campeão será conhecido na data.

O concurso MT Steak, criado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), surgiu da necessidade de um melhor posicionamento da carne de Mato Grosso para os consumidores brasileiros e compradores de outros países.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirma que o programa é uma iniciativa importante para a divulgação da carne mato-grossense.

“Somos os maiores produtores de proteína bovina do país e nada mais justo um corte que represente a qualidade dos produtos do nosso Estado. Da mesma forma que a carne uruguaia e argentina e suas ‘parrillas’ são famosas, o MT Steak vai trazer esse corte que represente o que há de melhor da nossa pecuária e ganhe o país”, destaca.

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O programa é comandado pelo chef e especialista em churrasco Bruno Salomão no Canal Sabor & Arte, a partir de 21h30 (horário de Brasília). O programa é transmitido pelos canais do Grupo Band: Canal Sabor & Arte, Band News, Agro Mais, Terra Viva e pelo YouTube e no site imac.agr.br e nas redes sociais oficiais da instituição.

São cinco finalistas: André Vitaliano, Zigomar de Oliveira Bastos, Paulo Sérgio da Cruz, Waldez Miranda e Leonardo França da Silva. Um deles terá o corte escolhido e vai faturar R$ 50 mil como prêmio, além de possivelmente ter seu corte produzido pela indústria frigorífica e receber o símbolo MT Steak.

“O Imac tem a missão de promover a carne de Mato Grosso e o MT Steak é o nosso grande programa de comunicação, encontrar um corte que represente todas essas características do estado de Mato Grosso, em relação à sua qualidade, sustentabilidade e vocação em atingir novos mercados”, ressaltou o presidente do Imac, Caio Penido.

Fonte: Governo MT – MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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