MATO GROSSO
Gasolina saltou 32,5%, e diesel disparou 56% durante a gestão Silva e Luna na Petrobras
MATO GROSSO
A passagem de quase um ano do general Joaquim Silva e Luna pela presidência da Petrobras não vai deixar boas lembranças para o bolso dos motoristas. Desde que ele assumiu o comando da estatal, em meados de abril do ano passado, o preço médio cobrado pelo litro da gasolina nos postos subiu 32,5%, de R$ 5,441 para R$ 7,21, e o do diesel saltou 56,1%, de R$ 4,204 para R$ 6,564.
Com as variações, é possível afirmar que os motoristas que pararam para encher o tanque de um veículo com 50 litros de gasolina, o equivalente ao de um Hyundai HB20, na semana passada precisaram desembolsar, em média, R$ 360,50, valor R$ 88,45 maior do que na semana em que Silva e Luna chegou à estatal.
Os cálculos foram realizados com base nos levantamentos semanais de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados nos dias 18 de abril de 2021 e 25 de março de 2022.
A troca no comando da empresa era discutida desde a semana passada, após os aumentos recentes no preço dos combustíveis devido à valorização do petróleo no mercado internacional.
A política de preços adotada para o reajuste dos combustíveis busca seguir o PPI (Preço de Paridade de Importação) para evitar que a estatal tenha prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo no mercado internacional e a variação do dólar.
FONTE/ REPOST: ECONOMIA R7


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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