MATO GROSSO
Governador: “A meta do mutirão de cirurgias é acabar com a fila da vergonha”
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes afirmou que o principal objetivo do mutirão de cirurgias que estão sendo realizadas pelo Gabinete de Intervenção da Saúde de Cuiabá é “acabar com a fila da vergonha”, com milhares de pessoas esperando há anos para realizar procedimentos.
Mauro participou da abertura do mutirão no Hospital Municipal São Benedito, na manhã desta quarta-feira (07.06).
A unidade, inaugurada pelo gestor na época em que era prefeito de Cuiabá, estava funcionando abaixo da capacidade e agora passará a fazer procedimentos que antes não eram realizados nas unidades municipais, como os cardiológicos de cateterismo e angioplastia com hemodinâmica e biópsia.
“Teremos centenas de cirurgias por mês aqui no hospital, e com isso acreditamos que nos próximos meses conseguiremos zerar essa fila dentro do Programa Fila Zero. É inadmissível você ter pessoas, como nós temos, esperando há três, quatro, cinco anos para uma cirurgia simples. Vamos acabar com a fila da vergonha nos próximos meses e anos com todas essas ações”, relatou.
Ele lembrou que o Gabinete de Intervenção também realiza mutirões de cirurgias e procedimentos no antigo Pronto-Socorro da Capital. E, além disso, o Governo de Mato Grosso tem contratado milhares de cirurgias, consultas, exames e procedimentos em todas as regiões, em parceria com os municípios.
“Já disponibilizamos R$ 200 milhões só para o programa Fila Zero. Estamos contratualizando com diversos hospitais aqui, não só da Prefeitura de Cuiabá, da Secretaria Municipal de Saúde através da intervenção, como também hospitais privados, hospitais do interior, hospitais municipais. Isso tem ajudado a desafogar a fila e fazer a saúde funcionar, que é o que o cidadão espera de nós”, completou.
O mutirão foi comemorado pela cuiabana Eloize Madalena, que foi a primeira da fila do mutirão a realizar a cirurgia de cateterismo com hemodinâmica. Ela receberá alta ainda nesta terça.
“Foi um sucesso. Foi maravilhosa, bem tranquila. A gente chega nervosa, mas deu tudo certo. O senhor [governador] e sua equipe estão de parabéns, fazendo um excelente trabalho. Aquele hospital perto do Fórum [Hospital Central] também estava jogado às traças desde que me conheço por gente. E agora estou vendo ficar pronto”, contou.
Também participaram da abertura do mutirão: a senadora Margareth Buzetti; os deputados federais Abílio Brunini e Fábio Garcia; o deputado estadual Paulo Araújo; os secretários de Estado Laice Souza (Comunicação), Juliano Melo (Saúde) e Grasielle Bugalho (Assistência Social e Cidadania); e os vereadores Dilemário Alencar, Michelly Alencar, Sargento Joelson e Demilson Nogueira; a interventora Daniele Carmona e o co-interventor Hugo Lima.
O mutirão
A meta do mutirão no Hospital São Benedito é realizar 1.380 procedimentos por mês, sendo 680 cirurgias e 700 atendimentos ambulatoriais. Destes procedimentos, 160 são de cardiologia com hemodinâmica, 100 cateterismos e 60 angioplastias.
As demais são: 50 cirurgias de urologia; 40 de otorrino; 50 cirurgias geral; 300 biópsias de lesões de pele; 60 de tireoide e 120 biópsias de próstata
Também serão realizadas 600 consultas pré-operatórias, sendo 40 de urologia; 80 de cirurgia geral; 80 de otorrino; 120 para biópsia de pele; 160 para biópsia de próstata e 120 para biópsia de tireoide
Essa é a primeira vez que são feitas biópsias numa unidade da rede municipal, apesar de já existir determinação judicial para a realização do serviço, que vinha sendo descumprida.
O equipamento de hemodinâmica, comprado em 2016 e reativado no mutirão, estava parado desde 2020.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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