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Governador assina contrato direto com Hospital do Câncer: “dobramos os investimentos e os pagamentos serão em dia”

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Assinatura do contrato foi realizada na tarde desta quarta-feira (18), no Palácio Paiaguás

O governador Mauro Mendes assinou o contrato direto para prestação de serviços com Hospital do Câncer de Mato Grosso (Hcan-MT).

A afirmação foi feita durante a assinatura do contrato, realizada na tarde desta quarta-feira (18.09), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

O governador destacou a importância da medida, que irá ampliar em 80% os tratamentos, procedimentos e diagnósticos para os pacientes do hospital, prestando serviço de forma gratuita para a população.

“Assumindo o contrato vamos garantir que o repasse seja feito o mais rápido possível ao hospital, e acabe com os atrasos. Eu sei, por experiência própria, o quanto o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem salvar vidas”, afirmou Mauro se referindo à situação enfrentada pela primeira-dama Virginia Mendes anos atrás.

No modelo que vigorava até então, o governo contratava os serviços do hospital via prefeitura. Porém, muitas vezes o órgão atrasava os repasses ou se quer os fazia, prejudicando o atendimento dos pacientes.

“Aqui a gente paga uma fatura devidamente liquidada, em no máximo dois dias. Essa segurança vai permitir que todos trabalhem mais felizes e focados no atendimento ao paciente”, disse.

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O governador enfatizou que o sucesso da iniciativa é resultado do trabalho em conjunto da secretaria, do Ministério Público e do hospital.

“Com o contrato, o valor repassado ao Hospital de Câncer será dobrado, possibilitando assim a realização de mais procedimentos. Isso vai garantir que mais pessoas sejam atendidas, mais exames e diagnóstico também sejam realizados”, garantiu.

Mauro Mendes ainda reforçou a prioridade da gestão, que vem realizando grandes investimentos na saúde em Mato Grosso.

“Estamos construindo quatro novos hospitais regionais e, no próximo ano, vamos entregar o Hospital Central com tudo de mais inovador e da melhor qualidade para atender pacientes de todo o estado com profissionais qualificados, ou seja, um atendimento digno para todos os mato-grossenses”, finalizou.

Também participou da cerimônia a primeira-dama Virginia Mendes; o vice-governador Otaviano Pivetta; os secretários de Estado Juliano Melo (Saúde) e Fábio Garcia (Casa Civil); a deputada federal Gisela Simona, os deputados estaduais Gilberto Figueiredo, Júlio Campos, Paulo Araújo, Valmir Moretto e Hugo Garcia; o promotor de Justiça Milton Mattos; o presidente do Hcan-MT, Dr. Laudemi Moreira Nogueira; o presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Diogo Leite Sampaio, entre outros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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