MATO GROSSO
Governador dá ordem de serviço para asfaltar 39 km da MT-325 e vistoria obras do Hospital Regional
MATO GROSSO
As obras no Hospital Regional já estão 34,5% concluídas e recebem o investimento de R$ 131,8 milhões. A unidade vai contar com 111 leitos de enfermaria, 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento a gestantes e seis salas de centro cirúrgico.
“Estamos construindo uma belíssima infraestrutura de saúde. Nós teremos aqui um dos melhores hospitais de Mato Grosso, seguramente, e talvez até um dos melhores do Brasil. As obras estão dentro do cronograma e este será um importante hospital para fazer os serviços de média e alta complexidade de toda a região”, avaliou o governador Mauro Mendes.
Ainda no município, o governador também vistoriou as obras de asfaltamento dos bairros Universitário e Oliveiras, que contaram com recursos do Governo do Estado, por meio de convênios.
O prefeito do município, Chico Gamba, ressaltou que o Governo do Estado tem feito grandes investimentos na região, que antes era esquecida pelos governantes. Ainda, que os recursos estaduais, além de beneficiarem a população de Alta Floresta, geram desenvolvimento econômico e social para toda a região.
“O Governo tem feito uma belíssima gestão, em parceria com todos os prefeitos, e realizado diversas obras aqui no município e na região. Já são mais de R$ 650 milhões e queremos fechar a gestão com mais de R$ 1 bilhão em investimentos nessa região, que antes era totalmente esquecida. Estamos conseguindo fazer os investimentos que a população merece. É um ato histórico”, disse o prefeito.
Desde o início da gestão, o Governo de Mato Grosso já destinou mais de R$ 415 milhões somente para o município, para recuperar asfaltos em rodovias, ruas e avenidas, e melhorar a qualidade de vida dos moradores com ações sociais, segurança pública e educação.
O Governo ainda investe R$ 67 milhões no asfaltamento de 39 km da MT-325, que teve a ordem de serviço assinada nesta sexta-feira. A rodovia, que margeia a cidade de Alta Floresta, vai interligar áreas produtoras e incentivar o turismo na região do Teles Pires.
“Estamos numa região que tem uma das maiores produções do Estado, com terras férteis e prontas para continuar gerando o crescimento da nossa região. Então esses 39 quilômetros de asfalto novo representam uma obra importantíssima para o município, porque vai melhorar nossa logística e permitir o escoamento da produção”, destacou o prefeito.
A agenda no município ainda contou com a inauguração do Teatro Municipal, que contou com recursos do Governo, via convênio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer.
A secretária de cultura do município, Elisa Gomes, observou que o espaço era um anseio antigo de moradores da cidade. “Essa inauguração é mais do que uma noite de festa. Agradecemos ao Estado pelo importante apoio neste sonho”, finalizou.
Acompanharam a agenda no município o senador Jayme Campos, os deputados estaduais Beto Dois a Um e Faissal Calil, e os secretários de Estado Laice Souza (Comunicação), Gilberto Figueiredo (Saúde), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer) e Jordan Espíndola (Gabinete de Governo), e prefeitos e autoridades da região.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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