MATO GROSSO
Governo abre credenciamento para instituições financeiras operacionalizarem fundo do MT Garante
MATO GROSSO
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT), abriu o período para credenciamento de instituições financeiras interessadas em operacionalizar o Fundo de Aval Garantidor de Mato Grosso (MT Garante).
O MT Garante é um fundo vinculado à Sedec-MT que irá fornecer recursos financeiros afiançando os riscos das operações de financiamento contratadas por meio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT), de cooperativas de crédito, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da financiadora de estudos e projetos, de recursos originários de entidades nacionais ou estrangeiras de desenvolvimento, de recursos originários do Fundo de Desenvolvimento Econômico e de outros programas de instituições oficiais de crédito.
Inicialmente, o fundo recebeu aporte do Estado no valor de R$ 100 milhões.
Poderão se credenciar instituições financeiras, públicas ou privadas, que desejam conceder o aval do MT Garante em suas operações de financiamento.
O credenciamento das instituições financeiras ocorrerá de forma individual, respeitando a ordem de recebimento das solicitações. A análise da documentação de credenciamento será efetuada pela Comissão Conjunta de Contratação constituída pela Sedec e Desenvolve MT.
As instituições habilitadas terão o pedido de credenciamento enviado para apreciação pelo Comitê Deliberativo do fundo. O período de apreciação do Comitê será de até 30 dias após a habilitação.
As financeiras aptas à contratação, quando convocadas pelo Administrador, terão até 30 dias para assinatura do contrato, sob pena de exclusão do processo de credenciamento, caso seja extrapolado o prazo.
“O Fundo de Aval é um importante passo do Governo do Estado para ajudar àqueles que não têm lastro para acessar financiamentos. A garantia é um dos maiores entraves para a tomada de crédito por pequenos empresários e pequenos e médios produtores. E o MT Garante é um canal criado para facilitar esse acesso a quem precisa”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.
Para acessar o edital de credenciamento publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, clique AQUI.
Beneficiados
O MT Garante irá avalizar operações de crédito para Microempresas Individuais (MEIs) que variam entre R$ 10 mil e R$ 70 mil conforme a operação escolhida; Microempresas (ME) de R$ 50 mil a R$ 200 mil; Empresas de Pequeno Porte (EPP) de R$ 100 mil a R$ 300 mil; Pequenos Produtores Rurais de R$ 20 mil a R$ 70 mil e Médios Produtores Rurais de R$ 50 mil a R$ 300 mil.
Os 10 segmentos passíveis de solicitações do aval do MT Garante são: Avicultura; Confecção e calçados; Fruticultura; Lácteos (leite e derivados); Piscicultura; Produtos orgânicos; Pulses (feijões, ervilhas, grão-de-bico e lentilha); Reciclagem, Restaurante em área turística e Turismo.
Para mais informações sobre o Fundo de Aval entre em contato pelo número: (65) 3613 7927 ou pelo e-mail: mtgarante@desenvolve.mt.gov.br.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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