MATO GROSSO
Governo amplia parceria com a UFMT para incentivo à atividade de pesquisa
MATO GROSSO
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), tem ampliado o diálogo com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para o fortalecimento e incentivo de novas parcerias entre as instituições de ensino, e deverá investir cerca de R$ 20 milhões para a criação de uma Rede Multiusuária de Pesquisa.
De acordo com o secretário da Seciteci, Maurício Munhoz, o Estado tem buscado subsidiar a construção de novos arranjos, cada vez mais alinhados com o atendimento conjunto da população. Entre as parcerias, segundo ele, está a criação da Rede Multiusuária de Pesquisa, para o fomento de ações inovadoras, com participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
“As universidades têm corpo muito parecido, e a Seciteci, como secretaria de Estado, deve se aproximar, porque tem gente pensando o Estado nas diversas dimensões. A UFMT tem quadros fantásticos que ajudam a desenvolver pesquisas importantes para o Estado”, comentou o secretário, após reunião com o Conselho Diretor da UFMT, na última terça-feira (19.04).
Conforme o secretário, a Rede Multiusuária de Pesquisa da UFMT já conta com infraestruturas de pesquisa, físicas ou virtuais, que propiciam à comunidade acadêmica, científica e tecnológica, insumos e equipamentos que possam desenvolver as atividades de pesquisa. Atualmente, os laboratórios estão distribuídos em Cuiabá, Barra do Garças e Sinop.
Contudo, a fim de expandir o alcance e fomentar novas pesquisas, o Governo do Estado investirá cerca de R$ 20 milhões no lançamento de editais que irão atender outros seis laboratórios distribuídos pelo Estado.
O reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, agradeceu a visita do secretário e afirmou que a intenção é que as as ações desenvolvidas na Universidade dialoguem com as demandas da sociedade. “Precisamos de um projeto estratégico e político para ações de integração com os mais diferentes setores”, ressaltou, lembrando que já teve encontros com o Governo do Estado e com entidades do terceiro setor.
Com informações da assesoria da UFMT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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