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Governo de MT aciona Ministério do Meio Ambiente para reforçar ações de combate a incêndio no Parque Nacional do Pantanal

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Objetivo é concentrar os esforços do Estado no combate ao incêndio florestal no Parque Estadual Encontro das Águas

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT), enviou ofício, nesta quinta-feira (09.11), para que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reforcem as ações de combate ao incêndio que atinge o Parque Nacional do Pantanal, na região de Poconé. O local é área de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Governo Federal.

No documento, o Estado solicita que o Governo Federal disponibilize equipes de combate, aviões para realização de descargas de água, e helicópteros para apoio de logística e transporte de tropa. O objetivo é que o Estado possa concentrar seus esforços no combate ao incêndio florestal no Parque Estadual Encontro das Águas.
No dia 24 de outubro, a Sala de Situação Central (SCC), do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) de Mato Grosso, foi acionada pelo chefe do Parque Nacional do Pantanal, que solicitou apoio para verificar um incêndio ativo na área do parque e da Reserva Fazenda Estância Dorochê, que são de gestão federal.
O Corpo de Bombeiros atendeu ao pedido e, no início de novembro, com o agravamento do incêndio, disponibilizou duas equipes para auxiliar o ICMBio. Na região há presença de áreas úmidas, com vegetação pantanosa, sendo considerados locais de difícil acesso.
Desde então, bombeiros militares de Mato Grosso estão atuando no local com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), com um helicóptero e um avião para o combate aos incêndios florestais. Duas equipes trabalham para a construção de aceiros e barreiras para evitar o agravamento dos incêndios.
Ao mesmo tempo, o Estado vem atuando no combate ao incêndio florestal no Parque Estadual Encontro das Águas, que foi extinto no dia 31 de outubro e reiniciou no dia 7 de novembro, em razão do forte calor e longo período de estiagem, no início desta semana.
Com a prorrogação do período proibitivo do uso de fogo e a previsão da falta de chuva na região, o Estado solicita que o Governo Federal envie reforços para combater os incêndios na área federal.
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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