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Governo de MT investe em infraestrutura turística nos municípios com convênios de R$ 37 milhões

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O Governo de Mato Grosso está investindo R$ 37 milhões em obras de infraestrutura para estruturar pontos turísticos do Estado, a partir de convênios firmados entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com as prefeituras. Uma dessas obras é a do Congódromo de Vila Bela da Santíssima Trindade, em que o Governo aporta R$ 8,5 milhões e a prefeitura dá a contrapartida de R$ 263 mil.
Centro de Múltiplo Uso está sendo construído em Vila Bela da Santíssima Trindade – Foto: Ilustração

O espaço sediará atividades artísticas e preparação da tradicional Festa do Congo, celebrada anualmente no município. A obra do centro multiuso começou em setembro do ano passado.

Ao todo, são 10 convênios pelo Programa Mais MT, sendo cinco em andamento e os outros em fase de finalização.

A Orla de São Félix do Araguaia segue em fase de licitação com investimento estimado em R$ 11,5 milhões. O projeto prevê uma área construída de 12.422,18 m², com calçadão, três bares, um playground coberto, capela coberta, espaço de multieventos coberto, ambientes de convivência, com bancos e arborização, 41 vagas de estacionamento, sendo duas para Portadores de Necessidades Especiais. Também está prevista a construção de um mirante em aço, com plataforma metálica.

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O Sistema de Monitoramento do Parque Berneck, em Várzea Grande, aguarda a ordem de serviço, com uma verba de R$ 545 mil, para a instalação de câmeras de videomonitoramento com o reconhecimento de placas de veículos. Com isso, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp) poderá ter acesso às imagens do local. Além das câmeras, serão instalados equipamentos para fornecer acesso gratuito de Wi-fi aos frequentadores do parque.

A requalificação das praças 2 e 3 e da Avenida Urbana Tupiniquins/Caetes, em Jaciara, estão em processo de convênio, totalizando R$ 8,6 milhões em investimentos.

Segundo o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, o Programa Mais MT é considerado o maior programa de investimentos da história de Mato Grosso e tem feito a diferença no turismo mato-grossense.

“A gestão do governador Mauro Mendes tem como foco melhorar a infraestrutura para fortalecer o turismo no Estado. O Programa Mais MT é um dos maiores programas de investimento que Mato Grosso já vivenciou, impactando e fazendo a diferença para o nosso turismo. Estamos entregando praças, orlas, sinalizações e muito mais, isso é agregar ao nosso Estado”, disse.

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Em 2023, o Governo entregou as sinalizações turísticas de Novo Santo Antônio, São Félix do Araguaia e Jaciara; o Mirante Regina Rosa dos Reis e a Praça Ana Vitória Hermann Gollub Machado em Jaciara, e a construção da passarela flutuante de Paranaíta.

A passarela de 300 metros de comprimento por 3 metros de largura foi construída para melhorar a estrutura do local onde, anualmente, é realizado o Festival de Praia e Pesca.

A superintendente de Estrutura do Turismo, Brunna Lays, explicou que as prefeituras apresentaram os projetos e estes são analisados pela Governo.

“Esses convênios entre Estado e prefeituras promovem a descentralização, distribuindo responsabilidades e ofertando aos municípios uma boa oportunidade de trabalhar o recurso e geração de emprego indiretamente. Para a realização do convênio, inicialmente, o município envia um projeto que passa por análise técnica, caso haja viabilidade, o projeto é aprovado e o recurso repassado para que o município realize o processo licitatório”, afirmou a superintendente.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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