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Governo de MT leva desenvolvimento a Primavera do Leste com investimento de R$ 110,1 milhões

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O Governo de Mato Grosso está levando mais desenvolvimento ao município de Primavera do Leste (a 234 km de Cuiabá) com um investimento de R$ 110,1 milhões ao longo dos últimos três anos. O aporte destinado ao município foi revertido em melhorias em inúmeros setores, como infraestrutura, educação e ações sociais.

Do total, R$ 60,4 milhões são referentes a convênios firmados entre o Governo de Mato Grosso e a Prefeitura de Primavera do Leste em dezembro de 2021. Esse foi o maior volume de investimentos que o Estado repassou ao município na história.

Entre os principais projetos, se destacam a ampliação da pista do Aeroporto de Primavera do Leste e a implantação do Programa Qualifica Mais Mato Grosso, com oferta de 250 vagas em diversos cursos para a população.

Infraestrutura

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), em parceria com a Prefeitura de Primavera do Leste (a 238 km de Cuiabá), investiu R$ 5,8 milhões na construção da Ponte Leonides Santo Ottonelli, que passa sobre o Rio das Mortes, na MT-334.

A ponte, que já foi entregue à população, é resultado de um convênio entre o Governo e a Prefeitura de Primavera do Leste. O Executivo Estadual investiu R$ 2,9 milhões enquanto o Executivo Municipal desembolsou mais R$ 2,9 milhões e ficou responsável pela contratação e execução das obras.

A ponte de concreto conta com 76,25 metros de extensão e faz a ligação entre as rodovias MT-334 e MT-338. Segundo o prefeito de Primavera, Leonardo Bertolini, a MT-344 é essencial para o município e a ponte representava perigo aos condutores.

“Essa rodovia é um dos principais corredores de escoamento da produção da grande Primavera do Leste, que sofria com essa ponte, pelo peso dos maquinários que passavam, principalmente na época da colheita. Isso causava, além de transtorno, risco à vida dos produtores e de todos que passavam pela região”, afirmou.

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Ainda para Primavera do Leste, mais de R$ 1 milhão foi destinado para a aquisição de materiais para a recuperação de vias e rodovias.

Educação

A Escola Técnica Estadual (ETE) do município de Primavera do Leste deve ser entregue à população até o final de 2022 e se destaca como uma das principais obras do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Tecnologia e Informação (Secitec). A unidade, orçada em aproximadamente R$ 9 milhões, está na fase de acabamento. Construída no Bairro Castelândia, a ETE terá capacidade para atender 1,4 mil alunos e segue o modelo padrão do Ministério da Educação (MEC). Além dos recursos para a construção, está previsto investimento de R$ 1 milhão em equipamentos.

O novo prédio de 5.577 metros quadrados contará com 12 salas de aula, 11 laboratórios, um laboratório especial, um auditório com capacidade para 150 pessoas, quadra poliesportiva, biblioteca, centro de vivências (refeitório e jardim), além de salas para o administrativo pedagógico.

Além da Escola Técnica, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) irá construir uma nova unidade estadual, com 16 salas de aula e quadra esportiva. Localizada no bairro Luciana, a escola tem um investimento de R$ 6,2 milhões.

A Seduc também investe R$ 4,5 milhões na construção de cinco quadras poliesportivas nas Escolas Estaduais Padre Onesto Costa, Campo Vila União, Professora Alda Gawlinski Scopel, Getúlio Domelles Vargas e Paulo Freire.

Social

Na área social, o Governo de Mato Grosso fez vários investimentos, em ações concluídas e em andamento, que totalizam R$ 1,4 milhão. Em 2021, por exemplo, 563 famílias foram beneficiadas com transferência de renda, o que resultou em um investimento de mais de R$ 703 mil para a ação.

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Ao longo dos últimos três anos, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) também distribuiu 6 mil cestas básicas, 2,3 mil cobertores e 258 filtros de barro para a população em situação de vulnerabilidade social em Primavera do Leste. Essas ações somam mais de R$ 613 mil.

Segurança

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) também tem investimentos em Primavera do Leste, como a construção do Comando Regional do município, que está na fase de projetos. Para a obra, são investidos R$ 2,5 milhões, entre recursos próprios do Governo de Mato Grosso e Prefeitura Municipal de Primavera do Leste.

Outros R$ 900 mil foram para a reforma elétrica da Cadeia Pública de Primavera do Leste e aquisição de 140 rádios digitais.

Para a prevenção de incêndios, está prevista a reforma e ampliação do Quartel da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar de Primavera do Leste. No total, são investidos R$ 2,2 milhões para a realização das obras.

Outros investimentos

A cultura local também recebeu investimentos do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). No total, foram mais de R$ 3,5 milhões destinados ao município para o fomento de projetos culturais, prêmios esportivos e a realização do XV Festival Velha Joana, da Associação Cultural Teatro Faces de Primavera do Leste.

Já por meio da Desenvolve MT, agência de fomento estadual, o Governo investiu R$ 708 mil em capital de giro destinado às empresas comerciais varejistas e de prestação de serviços em Campo Novo do Parecis. O valor é referente ao ano de 2021.

Fonte: GOV MT

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Estudo revela déficit de 5 milhões de hectares de Reserva Legal no Mato Grosso e alerta para risco de embargos  

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Durante reunião realizada entre o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), o perito da Polícia Federal, Bernardo Tabaczenski, apresentou estudo que trouxe números alarmantes sobre a situação da Reserva Legal no Mato Grosso, especialmente no bioma amazônico. O levantamento, baseado em dados oficiais do Cadastro Ambiental Rural (CAR), revela um déficit de 4,9 milhões de hectares em todo o bioma de áreas que precisam ser compensadas ou recuperadas no estado.

Segundo Tabaczenski, que ocupa cargo técnico-científico na PF, os resultados foram assustadores. “Eu obtive números que julguei assustadores. Hoje, no bioma amazônico de Mato Grosso, temos quase 29 milhões de hectares de imóveis rurais cadastrados. O déficit de Reserva Legal chega a 5,6 milhões de hectares”, afirmou.
O estudo foi apresentado no InterForensics 2025, em Curitiba, e no Conbrap 2025, em João Pessoa, e contou com a participação de outros dois peritos criminais federais.

De acordo com Tabaczenski, a falta de regularização pode trazer sérios impactos para o setor produtivo. “Essas áreas, quando não regularizadas ambientalmente, correm risco de embargo. O custo de recuperação é altíssimo. Imagine recuperar áreas produtivas em Sorriso ou Nova Ubiratã, que valem milhões. Isso é um fantasma para o produtor”, destacou.

O levantamento aponta que, mesmo considerando todas as áreas privadas passíveis de compensação em unidades de conservação, o número não chega a 700 mil hectares — muito abaixo da necessidade. “Dos 4,9 milhões de hectares de déficit, 4,2 milhões estão totalmente desprotegidos. Isso equivale a um terço da área de soja plantada em Mato Grosso. Ou regularizamos, ou haverá embargos. O problema é urgente”, afirmou.

Apesar de a legislação federal e um decreto estadual permitirem compensação em outros estados da Amazônia Legal, a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) tem dificultado a aplicação da medida.

“Existe todo o caminho legal para permitir compensação fora do Estado, mas a Sema ainda não percorreu. Talvez falte o conhecimento da realidade dos dados para que haja uma ação mais efetiva. Enquanto Pará e Rondônia já compram reservas em outros estados, Mato Grosso, que sempre foi vanguarda, está ficando para trás”, alertou o pesquisador.

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O deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Carlos Avallone se manifestou sobre o tema, e defendeu alterações na legislação para permitir maior flexibilidade.

“Isso traz uma lupa em todo esse processo ambiental e mostra que precisamos sair na frente e autorizar que possamos comprar áreas de compensação em outros estados”, declarou.

Avallone afirmou que pretende articular com o governador Mauro Mendes e com a Assembleia Legislativa para viabilizar uma solução que dê segurança ao setor produtivo. “Se não resolvermos essa questão, o risco de embargo para o produtor será enorme. Temos que permitir que tudo seja feito de forma transparente e legal, porque o déficit é perigoso e precisa de solução urgente”, concluiu o parlamentar.

Já o deputado Nininho manifestou forte preocupação com a dificuldade de regularização e com o impacto das mudanças na legislação ambiental. “Acredito que esse déficit seja resultado de alterações na lei que mudaram os critérios de exploração. Antes, em áreas de floresta, era permitido utilizar 50%, hoje só 20%. No Cerrado, caiu de 80% para 65%. Isso dificultou ainda mais a vida do produtor”, afirmou.

Nininho defendeu a união entre Assembleia, Governo e entidades do setor para encontrar uma saída equilibrada. “Nós temos que fazer esse enfrentamento. Dialogar com a Sema e o Governo, de forma desarmada, para achar um critério justo, que seja bom para o meio ambiente, mas que não seja injusto com os produtores”, completou.

Lei Complementar 801/2024

Avallone também defendeu cautela na regulamentação da LC 801/2024 em Mato Grosso, o parlamentar destacou a importância da lei para fomentar a industrialização no estado. Aprovada pela ALMT e sancionada pelo governador, a LC aguarda, desde o mês de dezembro, sua regulamentação. O texto altera regras do Plano de Desenvolvimento do Estado, impactando incentivos fiscais e a concessão de armazéns, além de fomentar investimentos na industrialização.

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O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirmou que a lei representa um avanço, mas destacou que a regulamentação precisa ser feita com cautela, para evitar brechas que possam comprometer sua efetividade.

“É uma legislação que já foi aprovada e sancionada, dependendo apenas da regulamentação por decreto. Mas é fundamental que cuidemos dessa regulamentação para fechar as portas e não permitir nenhum tipo de subterfúgio que facilite práticas incorretas, que não é o que nós queremos”, declarou.

Minuta de alteração da fitofisionomia em Mato Grosso

O encontro também discutiu a minuta do projeto de alteração da fisionomia vegetal de Mato Grosso. De acordo com o deputado estadual Chico Guarnieri o projeto visa trazer mais segurança e objetividade aos técnicos.

“A grande verdade é que esse projeto que deve ser apresentado visa deixar as coisas mais claras e objetivas para os técnicos que farão a avaliação de tipologia. No passado, houve muitos problemas com esses analistas. Então, um texto mais claro, objetivo e transparente pode proporcionar segurança jurídica tanto para quem analisa quanto para os produtores”, pontuou.

O parlamentar Diego Guimarães destacou que o projeto traz segurança jurídica ao setor produtivo e que o novo texto será mais profundo e consistente.

“Nós precisamos que o que é floresta seja classificado como floresta e o que é cerrado, seja classificado como cerrado, o modelo que tínhamos era arcaico, injusto e era pouco profundo, nós precisávamos aprofundar e aí, reconhecendo depois o veto do governador, a Assembleia, juntamente com a FPA-MT, passou por esse novo momento do aprofundamento, esmiuçando um pouco mais, trazendo critérios extremamente objetivos, com a finalidade de trazer essa justiça e segurança jurídica para todos os envolvidos. Eu creio que o Mato Grosso vai estar em uma vanguarda gigante, caso a gente possa apreciar, aprovar e colocar na vigência uma lei deste tipo”, explicou.

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