MATO GROSSO
Governo firma parceria de R$ 3,7 milhões para realizar 124 procedimentos eletivos por mês na região do Alto Tapajós
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), firmou uma parceria e investirá R$ 3,7 milhões junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da região do Alto Tapajós para a realização de 124 procedimentos eletivos por mês. A parceria tem o objetivo de reduzir drasticamente a fila de espera por cirurgias eletivas nos seis municípios que compõem a região.
O lançamento da ação regional ocorreu na tarde desta terça-feira (15.03), no Centro de Eventos da Secretaria de Assistência Social de Paranaíta.
A parceria prevê a realização mensal de 92 cirurgias eletivas e 32 endoscopias, tendo em vista a demanda de toda a região. Os procedimentos serão realizados pelo Hospital Municipal Alípio Cândido da Silva, localizado em Paranaíta.
“Temos um bom Hospital Municipal em Paranaíta. Ele atende a toda população local e tem capacidade técnica para atender mais municípios. O Governo de Mato Grosso quer dar mais resolutividade e sustentabilidade para que os hospitais de menor porte possam continuar funcionando. Hoje, temos uma meta de cirurgia a ser realizada por mês, com o objetivo de zerar essa fila em média e baixa complexidade da região”, disse o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A gestão estadual repassará três parcelas de R$ 1.248.093,38, com intervalo de 60 dias cada.
“Essa região está sendo transformada por meio de um governo presente, que está no nosso projeto da região, atendendo os itens e acrescentando outros. Em 30 anos, nessa região, éramos o vale dos esquecidos e hoje estamos nos transformando na grande fronteira agrícola do estado”, avaliou o prefeito de Paranaíta, Osmar Moreira.
O presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da região do Alto Tapajós e prefeito de Alta Floresta, Valdemar Gamba, também avaliou positivamente a parceria entre Governo e municípios.
“Estou há 44 anos em Mato Grosso e tenho acompanhado toda a trajetória, e falando especificamente da nossa região, a gente compartilha da opinião de que nunca se viu isso acontecer da forma que está acontecendo, com tanto recurso e tanta obra. Nossa região está em pleno crescimento e o Governo está olhando com bons olhos e fazendo os investimentos necessários. Com esse crescimento todos nós ganhamos”, concluiu o gestor.
Compõem a região de Saúde do Alto Tapajós os municípios de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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