MATO GROSSO
Governo lança licitação para construir mais um hospital regional em Mato Grosso; R$ 117 milhões de investimentos
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da secretaria estadual de Saúde, publicou na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, o aviso de abertura do edital para a construção do Hospital Regional de Tangará da Serra. O valor estimado da obra é de R$ R$ 117,2 milhões.
“Mato Grosso vai ganhar quatro novos hospitais regionais para atender de forma digna a população. As construções começam ainda este ano e quero agradecer o apoio de todos, principalmente, as prefeituras dos municípios definidos: Tangará da Serra, Confresa, Alta Floresta e Juína, que cederam os terrenos. A união de todos vai trazer mais desenvolvimento ao Estado e melhores condições de vida a todos que aqui moram. Estamos na torcida para que possamos contratar uma excelente empresa para construir esse belíssimo hospital em Tangará, que irá atender a saúde de Mato Grosso, principalmente da Região Leste”, destacou o governador Mauro Mendes.
A licitação ocorrerá na modalidade concorrência, ou seja, ganha aquela empresa que apresentar o menor preço. As empresas interessadas no certame devem seguir as regras estabelecidas no edital.
“A região Leste do Estado ganha muito com esse Hospital Regional no município de Tangará da Serra. Os novos Hospitais Regionais já nascem maiores e mais modernos do que os demais hospitais que temos na Rede Estadual. Seguimos em 2022 no cumprimento das metas estabelecidas pelo governador Mauro Mendes, que é de fazer a saúde funcionar e atender melhor ao cidadão”, declarou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A sessão de concorrência está marcada para o dia 3 de março. O Hospital Regional de Tangará da Serra contará com 111 leitos de enfermaria e 40 UTIs, entre adultas, pediátricas, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal, para atendimento na média e alta complexidade. A unidade de Saúde também vai ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, 6 salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
O Governo do Estado também irá iniciar em 2022 a construção do Hospital Regional de Juína. A SES-MT habilitou cinco empresas interessadas na ocorrência para a construção da unidade de saúde. O hospital está estimado em R$ 119 milhões e contará com aproximadamente 17.000 metros quadrados.
Para a concorrência da construção do Hospital Regional do Araguaia, localizado em Confresa, a SES está analisando a documentação para habilitação de empresas interessadas na obra. O valor estimado da obra é de R$ R$ 116,7 milhões.
Também foi publicado o aviso de abertura do edital de licitação para a construção do Hospital Regional de Alta Floresta, estimada em R$ R$ 116,4 milhões. A licitação será na modalidade concorrência. A sessão de concorrência está marcada para o dia 1º de fevereiro.
Redação Só Notícias (foto: assessoria)


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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