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Lucas do Rio Verde é a 4ª cidade que mais gera empregos no Brasil; primeira em MT

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Lucas do Rio Verde é a 4º cidade que mais gera empregos no Brasil, relativos aos municípios com até 80 mil habitantes, ficando atrás somente de Itapema (SC), Lençóis Paulista (SP) e Cristalina (GO). Em MT, o município luverdense lidera, seguido das cidades de Barra do Garças e Primavera do Leste. Os dados foram computados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo o Sistema Nacional de Emprego (Sine), 1.546 pessoas foram inseridas no mercado de trabalho por intermédio do departamento em 2022 na cidade mato-grossense. De acordo com o Caged, o município teve 22.021 admissões e 19.572 desligamentos, gerando assim um saldo positivo de 2.449 na geração de empregos.

O saldo foi de 267.791 na região Centro-Oeste, enquanto no estado de Mato Grosso foi de 65.890. O saldo de empregos é quando o número de admissões supera o número de desligamentos no período avaliado.

Conforme mostra o painel da Caged, o maior setor de crescimento nas contratações foi de construção, seguido pelo de serviços, comércio, agropecuária e indústria em Lucas do Rio Verde. Já no estado, o setor de serviços lidera o crescimento, seguido comércio, construção, agropecuária e indústria.

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“Nos últimos meses do ano, notamos uma queda na geração de empregos, bem diferente dos anos anteriores. Acreditamos que isso foi causado também por conta do cenário político no país. Mas, apesar disso, ainda somos a primeira cidade do estado em geração de emprego e o cenário deve melhorar. Esse ano, além das novas indústrias que já vão se instalar no município, também entregaremos uma nova área do Espaço do Empreender (Industrial VI), destinada às empresas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, Welligton Souto. 

Sobre o SINE

O Sine é uma ferramenta do Ministério do Trabalho que facilita a intermediação da mão de obra com o empregador. Por meio das vagas captadas junto a empregadores, o sistema reduz o tempo de espera. Além disso, o Sine realiza o intermédio entre a vaga e o candidato, facilitando a seleção ao empregador.
O atendimento é gratuito tanto para a empresa como para o trabalhador. Para anunciar vagas, as empresas devem procurar o Sine e realizar o preenchimento do formulário.

Em Lucas do Rio Verde, o Sine está localizado na Galeria Central de Serviços, na Avenida Paraná, nº 766 S, próximo à Avenida Goiás, no Centro. O horário de atendimento é de segunda a quinta-feira, das 7h às 15h, e sexta-feira, das 7h às 13h.

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Os candidatos devem apresentar documentos pessoais: RG, CPF, carteira de trabalho e levar também currículo atualizado. Estão sendo disponibilizadas 100 senhas por dia.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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