MATO GROSSO
Manifestantes pedem responsabilização ‘sem anistia’ de golpistas que invadiram prédios públicos em Brasília
MATO GROSSO
No fim da tarde desta segunda-feira (9), um grupo de pessoas se reuniu na praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá, para cobrar a punição ‘sem anistia’ para os terroristas que invadiram e depredaram prédios públicos em Brasília, neste domingo (8). Além da responsabilização, os presentes também exigiram respeito ao estado democrático de direito. O ato contou com a participação de pedestres que caminhavam pelo local e pararam para ouvir os discursos, além de representantes de movimentos sociais e militantes de partidos políticos.
Para a servidora pública Tânia Luz, de 54 anos, a participação na manifestação é uma das formas de legitimar a vitória do presidente Lula (PT). Ainda segundo Tânia, as cenas vistas em Brasília foram protagonizadas por ‘fascistas’ que não aceitam o resultado das eleições.
“A gente precisa ir para a rua apoiar nosso presidente, porque ele foi eleito pelo voto democrático e legítimo e já foi provado que não houve fraude. Então as pessoas que estão depredando Brasília, elas não são manifestantes, elas estão destruindo nosso patrimônio […]. Essas pessoas são fascistas e é nas ruas que a gente vai mostrar a força que tem um voto democrático”, declarou.
Ao lado da mãe, Jade Luz, estudante de psicologia, de 21 anos, afirmou que os atos de invasão em Brasília são consequência de outros ataques que já vinham acontecendo. Para a estudante, a manifestação pacífica é uma forma de repudiar as ações que ocorreram neste domingo (8) na capital Federal.
“Acredito que manifestação é muito importante para lutar por qualquer direito que seja. A gente vem enfrentando muitos ataques nos últimos anos e o que aconteceu agora em Brasília é extremo. Apesar de estarmos em Mato Grosso, e sinto que aqui a maioria das pessoas são bolsonaristas, acho que a gente tem que enfrentar esse medo, vir para as ruas e mostrar que eles não tem essa legitimidade”, contou.
OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS2 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
GERAL5 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS2 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama