MATO GROSSO
Ministro Fávaro reúne setor pecuário com presidente Lula
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Após reassumir a pasta, o ministro Carlos Fávaro reuniu o setor pecuário para apresentar resultados ao presidente Lula; Aumento da produtividade, sustentabilidade e qualidade da carne brasileira foram os destaques do encontro Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu as maiores associações de proteína animal e representantes de pecuaristas de todo o país com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para apresentar a sustentabilidade da pecuária nacional em reunião no Palácio do Planalto na noite desta sexta-feira (24).
Com a participação do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior; a Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carnes (Abiec) e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foram apresentados os resultados do setor que, além da produção sustentável, tem registrado aumento de produtividade e garantia de qualidade dos produtos para os mercados mais exigentes do mundo.
Por isso, agradeceram o presidente Lula pelo trabalho de retomada do diálogo junto aos países parceiros. Fávaro ressaltou que, somente neste ano, foram abertos 65 mercados para produtos diversos da agropecuária brasileira. A conquista dos novos mercados, ampliando as relações comerciais do setor, também permite a geração de novas oportunidades de emprego e geração de renda no Brasil.
Durante o encontro, o presidente Lula afirmou que, em breve, fará o lançamento oficial do programa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a intensificação da produção de alimentos de forma sustentável por meio da conversão de pastagens de baixa produtividade e com alta aptidão para a agricultura, podendo, praticamente, dobrar a área de produção do país em 10 anos sem desmatamento. Na avaliação do setor pecuário, a medida contribuirá ainda mais para o aumento da produtividade de carnes e proteína animal no Brasil.
Desta forma, um dos pontos debatidos durante a reunião foi a ampliação de esforços para a conquista de novos mercados para a proteína animal brasileira bem como a habilitação de novas plantas frigoríficas para a exportação para a China. Também participaram da reunião os secretários do Mapa de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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