Na próxima segunda-feira, 1º de julho, a Câmara de Vereadores de Ribeirão Cascalheira será palco de uma manifestação significativa. Mulheres da cidade estão se organizando para participar da sessão que poderá decidir o futuro do vereador José Fadiga, acusado de uma série de agressões contra mulheres e funcionários públicos.

Recentemente, a cidade tem sido abalada por relatos de violência cometida por Fadiga, cujo comportamento tem gerado medo e revolta entre os moradores. “Temos que parar esse homem, ele é violento, psicopata. Todos aqui têm medo dele”, desabafou uma moradora que já foi vítima de agressão por parte do vereador. As acusações incluem ataques físicos à própria esposa e a um funcionário público.

Apesar de já ter sido preso, José Fadiga foi solto pela justiça, aumentando a preocupação da comunidade local. “Estamos todos preocupados, pois esse homem a qualquer momento pode matar alguém”, alertou uma das organizadoras do ato, expressando o temor generalizado entre os habitantes de Ribeirão Cascalheira.

A sessão da Câmara, marcada para a manhã do dia 1º de julho, é aguardada com grande expectativa. A pauta inclui a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar contra Fadiga, que pode culminar na sua cassação. No entanto, a população está apreensiva quanto ao desfecho. “Estamos com medo de que a Câmara passe a mão na cabeça do vereador e que ele fique impune”, comentou um morador que preferiu não se identificar.

O jornal Correio de Mato Grosso entrevistou várias pessoas na cidade, constatando um clima de tensão e descontentamento. A comunidade espera que as autoridades tomem medidas firmes contra o vereador. “Nós da imprensa vamos levar o caso adiante e cobrar o Ministério Público e a Justiça mato-grossense para que prendam esse agressor antes que outras mulheres sejam vítimas”, afirmou o diretor de jornalismo do jornal Correio de Mato Grosso .

A mobilização das mulheres de Ribeirão Cascalheira tem como objetivo não apenas a cassação de José Fadiga, mas também a defesa da dignidade e segurança das mulheres da cidade. Em um apelo emocionante, uma das organizadoras convocou suas conterrâneas: “Essa causa não é só da esposa que foi agredida, mas de toda a sociedade feminina que não aceita ser representada por um covarde! Juntas somos mais fortes! Justiça!”

A sessão da Câmara promete ser um momento decisivo para a comunidade de Ribeirão Cascalheira, que clama por justiça e pela garantia de um ambiente seguro e respeitoso para todas as mulheres.