Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Mulheres em Sinop e Alta Floresta também acusam homem preso em Lucas por dar chá alucinógeno e cometer abusos

Publicados

MATO GROSSO

A Polícia Civil divulgou, esta tarde, que outras quatro novas vítimas de um integrante de centro espírita acusado de abusar de outras três mulheres, prestaram esclarecimentos. De acordo com a delegada Ana Terra (foto) , os procedimentos judiciais já foram iniciados com “base nessas novas vítimas, todas com uma similaridade de informações, detalhes que condizem mantém mais ou menos a mesma versão, mesmo modus operandi que as outras vítimas que já existiam, haviam relatado.”

“A partir daí, nós identificamos foi feito o cumprimento do mandado de prisão, posteriormente o suspeito passou por audiência de custódia e foi realizado interrogatório dele nos procedimentos policiais que já existiam. Na oportunidade, ele resolveu ofertar sua versão dos fatos e apontou que fazia atendimentos tanto em Lucas do Rio Verde quanto em Sinop e em Alta Floresta.”

A delegada também informou que uma das vítimas reside em Sinop e, que “possivelmente novas vítimas aparecerão, tanto de Sinop quanto de Alta Floresta e daqui mesmo. Ainda tem possíveis vítimas que a gente vai estar dando andamento no procedimento no decorrer da semana, mas por enquanto o que a gente tinha que citar é que, se você foi vítima desse líder espiritual, que você procure a unidade policial de sua localidade, informe e registre a ocorrência, relate com detalhes o que aconteceu para que a gente forme o maior número possível de convicção para instruir as diligências investigativas da Polícia Civil.”

Leia Também:  Beto Dois a Um promove encontro em Cáceres e ressalta importância de mais participação social na política

“Nós temos vítimas que detalham fatos do ano de 2020, mas eu não sei exatamente de quando, até porquê pode ter vítimas que aconteceram em momento anterior. As que apareceram até o momento, os fatos se deram desde 2020.”

Segundo Ana Terra, em sua versão, o investigado nega os fatos detalhados pelas vítimas. “Estava comentando com o doutor Paulo a questão da semelhança nos relatos de todas as vítimas, que dá ali uma verossimilhança para manter ali uma unicidade de informações. Nosso prazo são 10 dias para finalizar os procedimentos policiais, onde houve a representação, no caso são dois procedimentos, esse mandado de prisão cumprido refere-se a apenas dois dos procedimentos policiais.”

Conforme Só Notícias já informou, as denúncias relatavam que os crimes foram cometidos durante cerimônias, e uma delas envolveu a ingestão de um chá alucinógeno.

“Ele aplicava alguns atos libidinosos. Já estamos investigando três situações. Um caso teria sido um abuso, propriamente dito, após a ingestão do chá. E os outros dois foram mais toques mesmo, no sentido de que houvesse uma renovação de energia. (As vítimas) não chegaram a tomar esse chá”, afirmou a delegada Ana Terra.

Leia Também:  Consumidores devem manter dados cadastrais atualizados no programa Nota MT

Só Notícias/Ana Dhein, Lucas Torres, Herbert de Souza e Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (foto: divulgação)

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

Publicados

em

Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

Leia Também:  Integrante de organização criminosa é preso com 26 tabletes de maconha em Cuiabá

O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

Leia Também:  Portão do Inferno ficará fechado das 09h às 11h para realização de serviços emergenciais

Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA