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Notas fiscais podem ser doadas para as entidades socais até 10 de abril

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Os contribuintes mato-grossenses já podem doar suas notas fiscais para a campanha “Siriri e Cururu” do Doe sua Nota, mais uma iniciativa social do Programa Nota MT. As doações serão destinadas as instituições filantrópicas escolhidas pelo consumidor, sem necessidade de sorteio. Serão válidos os documentos fiscais emitidos entre 1° de janeiro e 31 de março deste ano.

O prazo final para doação segue até o dia 10 de abril. A campanha “Siriri e Cururu” é a segunda a ser realizada pelo Doe sua Nota e irá distribuir R$ 500 mil em prêmios.

Para fazer a doação basta solicitar a nota fiscal nas compras realizadas dentro do estado de Mato Grosso, sem que seja incluída a identificação do CPF ou CNPJ. Em seguida é necessário acessar o site ou aplicativo do Nota MT, informar a chave do documento fiscal, selecionar a cidade e escolher a entidade social. Pode-se fazer por meio da leitura do QR-Code também.

Outra forma de realizar a doação é presencialmente em pontos de coletas que as entidades disponibilizaram nos estabelecimentos comerciais do estado. Nesse caso, não há necessidade de acessar o site ou aplicativo.

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Na primeira campanha realizada em 2022, a “Rasqueado”, foram doados mais de 659 mil documentos fiscais para 126 entidades sociais mato-grossenses. O Instituto Desportivo da Criança, de Cuiabá, foi a instituição mais escolhida e vai receber R$ 61.582,83, dos R$ 500 mil. O restante do valor será dividido conforme a notas doadas para cada entidade.

Os resultados das campanhas são divulgados no site do Nota MT, após o período de doação. No portal é possível ver a quantidade de notas fiscais doadas, a pontuação e o percentual obtidos e o valor destinado a cada entidade social.

Doe Sua Nota

O Doe Sua Nota é uma nova modalidade de premiação destinada exclusivamente para as entidades sociais que atuam em Mato Grosso cadastradas no programa Nota MT.

Essa funcionalidade tem como objetivo reconhecer, com premiação em dinheiro, o empenho dessas instituições filantrópicas em estimular o consumidor a solicitar nota fiscais, bem como angariar doações simbólicas desses documentos fiscais, quando neles não forem identificados pelos contribuintes.

Durante o ano serão distribuídos R$ 2 milhões pelo Doe Sua Nota, divididos em quatro campanhas de R$ 500 mil que levam os nomes de danças típicas mato-grossenses. São elas: Siriri e Cururu do período de 1º de janeiro a 31 de março; Cavalhada de 1º de abril a 30 de junho; Dança dos Mascarados de 1º de julho a 30 de setembro; Rasqueado de 1° outubro a 31 de dezembro.

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(Supervisão de Texto Lorrana Carvalho)

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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