MATO GROSSO
Novos vídeos mostram “rotina” de raposa no Parque das Águas
MATO GROSSO
Novos vídeos gravados na noite de quinta-feira (24), no Parque das Águas, em Cuiabá, mostram a interação entre a raposa-do-campo que passou a frequentar o local recentemente e uma capivara adulta.
Em uma das filmagens, que dura 1min44s, a capivara aparece correndo atrás da raposa, que rapidamente se afasta e não deixa o outro animal se aproximar. A mesma situação acontece várias vezes, inclusive em outros vídeos.
Não é possível afirmar qual seria o intuito dos animais nessa interação, mas uma das possibilidades é que a capivara estivesse tentando afugentar a raposa para proteger seus filhotes.
Outra suspeita é que a raposinha, que vivia em par com outra que morreu atropelada na região do Paiaguás, estivesse apenas interagindo com a capivara.
Já em outros vídeos, a raposa aparece atravessando a pista de ciclismo e indo para próximo dos banheiros, enquanto a capivara fica do outro lado, observando-a. A raposa passeia por várias áreas do parque, e parece não se intimidar com a presença da pessoa filmando.
Espécie vulneráve
A raposa-do-campo é um canídeo que vive somente no Cerrado brasileiro, e atualmente é tida como uma espécie vulnerável, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e considerada pela IUCN (International Union for Conservation o Nature) como uma espécie quase ameaçada.
Essa espécie é monogâmica, ou seja, tem apenas um parceiro durante a vida toda. A alimentação deles é onívora, o que significa que se alimentam de insetos e pequenos vertebrados, sendo a maior parte da dieta composta por cupins e também frutos.
Sem proteção
A reportagem entrou em contato com a Limpurb (Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos), que faz a gestão do local para saber quais ações o órgão tem planejado para preservar a vida do animal, porém não houve retorno até a publicação da matéria.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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